33290 - PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS EM ADULTOS BRASILEIROS, PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE
DEBORAH CARVALHO MALTA - UFMG, BRUCE BARTHOLOW DUNCAN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, MARIA INÊS SCHMIDT - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, ÍSIS ELOAH MACHADO - UFOP, ALANNA GOMES DA SILVA - UFMG, REGINA TOMIE IVATA BERNAL - UFMG, CIMAR AZEREDO PEREIRA - IBGE, GISELI NOGUEIRA DAMACENA - FIOCRUZ, SHEILA RIZZATO STOPA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, CELIA LANDMAN SZWARCWALD - FIOCRUZ
Objetivo: analisar as prevalências de diabetes mellitus segundo diferentes critérios diagnósticos, na população adulta brasileira. Métodos: análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (N = 8.952), coletados entre 2014 e 2015. Calculou-se as prevalências de diabetes segundo os critérios diagnósticos de hemoglobina glicosilada ≥6,5% ou uso de medicamentos. Utilizou-se a regressão de Poisson, bem como foram estimadas as razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas e os intervalos de confiança de 95%. Resultados: a prevalência de diabetes variou de 6,6 a 9,4% e do pré-diabetes de 6,8 a 16,9%. Pelo critério laboratorial ou uso de medicamentos, a prevalência de diabetes foi de 8,4%. Após os ajustes por idade, sexo, escolaridade, raça/cor, região e IMC, a prevalência foi menor no sexo masculino (RP = 0,75; IC95% 0,63- 0,89); aumentou com o avanço da idade, 30 a 34 anos (RP = 2,32; IC95% 1,33 - 4,07), 40 a 59 anos (RP = 8,1; IC95% 4,86 - 13,46) e 60 anos ou mais (RP = 12,6; IC95% 7,1 - 21,0); a maior escolaridade mostrou-se fator protetor (RP = 0,8; IC95% 0,6 - 0,9); foram mais elevadas as prevalências e apresentaram-se como fator de risco, residentes da região Centro-Oeste (RP = 1,3; IC95% 1,04 - 1,7), pessoas com sobrepeso (RP = 1,8; IC95% 1,4 - 2,1) e obesidade (RP = 3,3; IC95% 2,6 - 4,1). Conclusão: o estudo apontou que aproximadamente um décimo da população apresenta diabetes, evidenciando a importância em avançar no enfrentamento das DCNT e seus fatores de risco.
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