22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE11 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Diabetes (TODOS OS DIAS) |
34185 - HORUS X COVID-19: APOIO NA REDUÇÃO DO FLUXO DE PACIENTES NA DISPENSAÇÃO DE ANTIDIABÉTICOS
MARIA NELLY SOBREIRA DE CARVALHO BARRETO - FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE- FPS E SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE- RECIFE- PE, MARGARETH ROSE DE LYRA PONTES - SECRETRARIA MUNICIPAL DE SAÚDE- RECIFE/PE, NYLLAHA ROSÂNGELA COSTA DA SILVA - FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE- FPS, MARIA EDUARDA PAIVA DO RÊGO QUINTAS FERREIRA - FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE- FPS, MARIA DAS GRAÇAS DIAS MARINHO - SECRETRARIA MUNICIPAL DE SAÚDE- RECIFE/PE, MÔNICA MARIA HENRIQUE DOS SANTOS - FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE- FPS, ELISÂNGELA CRISTIANE BARBOSA DA SILVA - FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE- FPS
Objetivo: demonstrar a efetividade do Sistema Hórus para implantação de estratégias de dispensação de antidiabéticos orais, na prevenção da transmissão comunitária da COVID-19, através do perfil de consumo destes medicamentos em grupos de risco. Métodos: Estudo descritivo com diabéticos tipo 2, cadastrados em uma Policlínica do município de Recife. Os dados foram coletados do Sistema Hórus/Recife, no período de março a maio/2020. Resultados: Dos 583 usuários com diabetes mellitus tipo 2, cadastrados no Sistema Hórus da Policlínica, recebendo regularmente os seus medicamentos, a maioria estava em esquema com monoterapia (60,33%), principalmente com metformina. Entre os antidiabéticos orais predominou o uso de metformina 850mg (n=409; 70,2%) seguido de gliclazida (n=187;32,10%) e glibenclamida (n=84;14,41%) usados em monoterapia ou associados. Os medicamentos passaram a ser fornecidos para três meses de tratamento, em sistema de rodízio que permitiu uma redução de mais de 50% do fluxo de usuários na Policlínica. Conclusão: Considerando a emergência da COVID-19 e as incertezas sobre o tratamento eficaz, é fundamental, além da adoção de medidas preventivas, assegurar o controle glicêmico. Portanto, o Sistema Hórus permitiu, por meio do histórico de medicamentos dispensados, organizar o agendamento de retorno dos diabéticos, acompanhado de orientação farmacêutica. Esta inciativa favoreceu o isolamento e distanciamento social, principais alternativas para prevenir o contágio em um grupo que, por si só, já apresenta risco elevado de complicações. A experiência permitiu ampliar o atendimento para outros grupos de risco e assim, favorecer, com segurança, a continuidade do tratamento.
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