22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE11 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Diabetes (TODOS OS DIAS) |
37462 - PREVALÊNCIAS DE HIPERTENSÃO E DIABETES SEGUNDO O ÍNDICE DE VULNERABILIDADE DA SAÚDE CRIZIAN SAAR GOMES - UFMG, REGINA TOMIE IVATA BERNAL - UFMG, ALEXANDRA DIAS MOREIRA - UFMG, RENATO AZEREDO TEIXEIRA - UFMG, LAÍS SANTOS DE MAGALHÃES CARDOSO - UFMG, ANTONIO LUIZ PINHO RIBEIRO - UFMG, DEBORAH CARVALHO MALTA - UFMG
Objetivo: Estimar as prevalências de hipertensão e diabetes segundo o índice de vulnerabilidade da saúde (IVS), em Belo Horizonte, MG.
Métodos: Foram analisados dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico realizado em Belo Horizonte, dos anos de 2006 a 2013. O diagnóstico de diabetes e de hipertensão foi autorreferido. Para incluir os setores censitários nas bases de dados do Vigitel, fez-se o linkage com o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos do censo de 2010 por Código de Endereçamento Postal. Em seguida, foi inserida a informação do IVS por setor censitário. Calculou-se as prevalências e o intervalo de 95% de confiança (IC95%) segundo IVS, usando os métodos de estimação direto e indireto para pequenas áreas.
Resultados: Foram avaliados 14.174 indivíduos adultos. Destes, 26 (IC95% 25,2 – 26,8) e 6,1% (IC95% 6,7 – 6,5) reportaram ser hipertensos e diabéticos, respectivamente. Segundo o método indireto para obtenção das estimativas, verificou-se que as áreas de risco muito elevado apresentaram maior prevalência de adultos com hipertensão (38,6%; IC95% 34,8 – 42,4) e diabetes (16,2%; IC95% 13,1 – 19,3) quando comparadas com as de baixo risco (28,2%; IC95% 27,0 – 29,4) e (6%; IC95% 5,4 – 6,7), respectivamente. No método direto não houve diferença segundo o IVS.
Conclusão: A população de adultos residentes em áreas com risco elevado à saúde apresentou maiores prevalências de hipertensão e diabetes em comparação àquelas com menor risco, segundo o método indireto de estimativa em pequenas áreas.
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