22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE12 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Doença renal (TODOS OS DIAS) |
33618 - RETORNO À DIÁLISE NA FALÊNCIA DO ENXERTO EM DOENÇA RENAL CRÔNICA: CASUÍSTICA E PREVALÊNCIA LUANA RODRIGUES SARMENTO - UECE, PAULA FRASSINETTI CASTELO BRANCO CAMURÇA FERNANDES - UECE, FERNANDA MARIA CARVALHO FONTENELE - UECE
Objetivos: Estimar a prevalência da falência do enxerto renal em pacientes com doença renal crônica (DRC) que retornaram à diálise; identificar as causas da falência do enxerto renal, correlacionando com sexo, idade, tempo de hemodiálise e causa base da falência. Métodos: Estudo transversal de prevalência. Utilizou-se instrumento para coleta de dados validado por Fernandes (2000). Coletou-se 818 prontuários para validação das causas de DRC, por único médico nefrologista conforme instrumento, o que representa 48,18% da população de pacientes renais crônicos de Fortaleza. Prosseguiu-se à estruturação dos dados, à análise estatística descritiva e de prevalência. Resultados: Após a validação das causas de DRC, a falência de enxerto apresentou 6,2% (n=51). Dentre estes, a maioria do sexo masculino (60,8%) e a faixa etária predominante foi de 18 a 39 anos (33,3%). Quanto ao tempo de diálise, 31,7% dialisaram de 11 a 15 anos antes do primeiro transplante renal. A causa de falência do enxerto mais prevalente foi indeterminada (66,7%), seguida de infecções (5,9%) destacando o poliomavírus como mais prevalente. Como limitação, não foi possível identificar a causa base de DRC e confrontar com a causa da falência do enxerto por insuficiência de dados nos prontuários. Conclusões: Os pacientes submetidos ao transplante renal estão sujeitos à falência do enxerto e, consequentemente, ao retorno à diálise. Conhecer as causas de falência do enxerto é imprescindível para epidemiologia da doença e estabelecimento de ações na área.
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