22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE12 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Doença renal (TODOS OS DIAS) |
36737 - OBESIDADE VISCERAL E RISCO CARDIOMETABÓLICO EM PACIENTES SOB TRATAMENTO HEMODIALÍTICO
DEJANE DE ALMEIDA MELO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO), GABRIEL DE SOUSA TEIXEIRA E SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, JOÃO VICTOR PIMENTEL DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, JAMESSON AMARAL GOMES - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, DANIEL CAVALCANTE DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA), MICHELE BEZERRA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA), ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA), MARIA DA CONCEIÇÃO CHAVES DE LEMOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO)
Objetivo: Esse estudo objetiva avaliar prevalência e associação do fenótipo da cintura hipertrigliceridemica (Fch) e índice de adiposidade visceral (Iav) com fatores de risco cardiometabólico (Rc) em pacientes com Drc em hemodiálise (Hd). Métodos: Estudo transversal com 265 pacientes em Hd das cidades de São Luís (Ma) e Recife (Pe). O Iav foi calculado considerando as variáveis índice de massa corporal (Imc), circunferência da cintura (Cc), triglicerídeos (Tg) e lipoproteína de alta densidade (Hdl). O Fch foi definido como a elevação concomitante da Cc (≥90cm e ≥80cm para homens e mulheres, respectivamente) e Tg (≥150 mg/dL). Modelo de Regressão de Poisson com estimativa robusta da variância foi ajustado tendo como variáveis dependentes o Iav e Fch, considerando abordagem hierarquizada para variáveis explicativas. Também foram estimadas razões de prevalência (Rp). O nível de significância adotado foi de 5% e o programa estatístico utilizado foi o Stata 14.0. Resultados: A prevalência do Fch e Iav foi de 29,82% e 58,49%, respectivamente. Na modelo final, houve associação do Iav com o sexo feminino (Rp=1,46; p<0,0001) e percentual de gordura corporal (%Gc) elevado (Rp=1,33; p<0,0019). O Fch foi associado ao sexo feminino (Rp=1,80;p=0,002), o consumo de álcool (Rp=1,58;p=0,033), obesidade (Rp=1,89; p=0,0001), %Gc elevado (Rp= 1,76; p=0,012) e Hdl reduzido (RP= 1,48; P=0,035). Conclusão: O Fch destacou-se quanto a associação com mais fatores de Rc, representando um método promissor para o rastreamento do risco cardiometabólico em pacientes em Hd, principalmente do sexo feminino. Palavras-Chave: Insuficiência Renal Crônica, Doenças Cardiovasculares, Adiposidade.
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