22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE13 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Doenças cardiovasculares (TODOS OS DIAS) |
32608 - RISCO CARDIOVASCULAR DOS PARTICIPANTES DA COORTE DE UNIVERSIDADES MINEIRAS (CUME)
RENATA SOARES PASSINHO - DOUTORANDA EM ENFERMAGEM (UFMG), ALINE ELIZABETH DA SILVA MIRANDA - PÓS-DOUTORA EM NUTRIÇÃO E SAÚDE (UFMG), RICARDO AMÉRICO RIBEIRO DE SÁ - MESTRE EM ENFERMAGEM (UFMG), JOSEFINA BRESSAN - PÓS-DOUTORA (LOUISIANA STATE UNIVERSITY E UNIVERSIDAD DE NAVARRA) E PROFESSORA TITULAR (UFV), HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF - DOUTORA (UNIVERSIDAD DE NAVARRA) E PROFESSORA ADJUNTA (UFV), ADRIANO MARÇAL PIMENTA - PÓS-DOUTOR (UNIVERSIDAD DE NAVARRA E UNIVERSIDAD DE LAS PALMAS DE GRAN CANARIA) E PROFESSOR ASSOCIADO II (UFMG)
Objetivo: Estimar a prevalência do risco cardiovascular (RCV) e idade do coração (IC) nos participantes da Coorte de Universidades Mineiras (CUME). Métodos: Estudo transversal com dados secundários coletados da linha de base (2016/2018) do projeto CUME (n = 2633; 30 a 74 anos; residentes e nascidos no Brasil, sem doença cardiovascular prevalente). Os desfechos principais foram RCV em dez anos segundo o Escore de Framingham (< 10%; 10 a 20%; >20%) e a IC, em anos. Variáveis principais e covariáveis coletadas por questionário online autopreenchido. Resultados: Brancos (61,25%); Sexo feminino (68,52%); Idade entre 30 a 39 anos (59,97%); Alta escolaridade (82,61% pós-graduados); Alta renda familiar (52,03% > 10 salários mínimos); Emprego formal (69,46%); Sobrepeso (31,98%); Sedentarismo (24,50%); Consumo de bebida alcoólica (71,78%), sendo 38,07% de uma a duas vezes por semana. Baixo risco cardiovascular: 84,78%; Risco intermediário: 10,55%; Alto risco: 4,67%. IC estimada superior à idade cronológica: 73,54%. Conclusão: apesar do alto RCV mostrar-se com baixa prevalência devido ao perfil sociodemográfico dos participantes, a IC aumentada apresentou alta prevalência e isso pode ser decorrente de covariáveis que são fatores de risco cardiovasculares e que estão presentes neste estudo como o consumo de bebida alcoólica, sedentarismo e sobrepeso. Estratégias de prevenção para mudanças dos hábitos de vida e estudos de associação são necessários.
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