22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE13 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Doenças cardiovasculares (TODOS OS DIAS) |
32632 - INFLUÊNCIA DA FARMACOTERAPIA NA ADESÃO AO TRATAMENTO E CONTROLE PRESSÓRICO DE HIPERTENSOS
MARIA NELLY SOBREIRA DE CARVALHO BARRETO - INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES/FIOCRUZ-PE, ANNICK FONTBONNE - INSERM, FRANÇA, NATHÁLIA PAULA DE SOUZA - CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA, SILVIA PEREIRA DA SILVA DE CARVALHO MELO - INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES/FIOCRUZ-PE, HELOISA DE MELO RODRIGUES - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, EDUARDA ÂNGELA PESSOA CESSE - INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES/FIOCRUZ/PE.
Objetivo: identificar a influência da farmacoterapia na adesão ao tratamento farmacológico e controle pressórico em hipertensos vinculados à Estratégia Saúde da Família (ESF) em Pernambuco. Métodos: Estudo transversal analítico, baseado nos dados do estudo ‘RedeNut - Avaliação da inserção do Componente Alimentação e Nutrição na rede de atenção aos hipertensos e diabéticos em Pernambuco, conduzido em municípios polos das macrorregiões de saúde em 2015-16. Para classificar a adesão uma amostra aleatória de hipertensos foi entrevistada por meio de instrumento padronizado baseado no Brief Medication Questionnaire-BMQ. A pressão arterial foi aferida e classificada conforme a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, em controlada e não controlada, parâmetro utilizado para análise comparativa com a farmacoterapia. Resultados: Dos 339 hipertensos, 48,8% tinham a pressão controlada e 45,4%, além de hipertensos, eram diabéticos. Mais de 50% faziam uso de politerapia. Foram considerados aderentes 60% dos hipertensos. Os hipertensos com diabetes apresentaram maior dificuldade em manter o controle pressórico e tiveram mais baixa adesão ao tratamento farmacológico, especialmente os que estavam em politerapia (p=0,014) e tinham dificuldade em tomar vários medicamentos (p<0,001) conforme constatado na análise bivariada., Conclusão: É relevante fortalecer o cuidado integral ao hipertenso na Atenção Primária à Saúde, identificando os obstáculos para o cumprimento da farmacoterapia, aprimorando o manejo da hipertensão e assegurando o controle pressórico para evitar a ocorrência de complicações.
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