22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE13 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Doenças cardiovasculares (TODOS OS DIAS) |
32912 - ANÁLISE DO PERFIL E SOBREVIDA DE UMA COORTE DE PACIENTES TRANSPLANTADOS CARDÍACOS WÁGNER DO NASCIMENTO CARVALHO - UFMG, KARLA CORDEIRO GONÇALVES - UFMG, GUSTAVO DOS SANTOS ALVES MARIA - UFMG, MARIA DA CONSOLAÇÃO VIEIRA MOREIRA - UFMG
Objetivos: Analisar o perfil e a sobrevida de uma coorte de pacientes submetidos ao Transplante Cardíaco (TC). Métodos: Estudo de coorte retrospectivo (2006 a 2018) realizado em um hospital universitário brasileiro, foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer CAAE: 68546717.1.0000.5149. A sobrevida foi avaliada pelo método Kaplan-Meier. Resultados: Foram transplantados na instituição 307 pacientes no período, deste total 302 participaram do estudo. Um total de 205 (67,9%) foram do sexo masculino. Mediana da idade 47 (38 - 57) anos. Raça parda 146 (48,3%), branca 97 (32,1%), preta 59 (19,6%). Maioria nível de escolaridade com até o ensino fundamental completo 154 (61,1%). Maioria aposentados 157 (56,8%). Renda per capita menor ou igual a 01 salário mínimo 213 (70,5%). Principal etiologia de IC que levou ao transplante foi a cardiopatia chagásica 133 (44%). Ao todo 197 (65,2%) dos pacientes foram transplantados em status de urgência. A sobrevida geral foi de 76,6% em um ano após o transplante, 67,2% aos 3 anos, 62,2% anos cinco anos e 58,2% aos 10 anos, com mediana de sobrevida de 8,04 anos (Figura 01), a etiologia da IC não influenciou de forma estatisticamente significativa na sobrevida (p-valor = 0,4). Conclusões: Pacientes submetidos ao TC foram maioria adultos de meia idade, com baixo nível socioeconômico e acometidos por cardiopatia chagásica e transplantados em status de urgência. A sobrevida apresentou interferência principalmente devido a mortalidade nos primeiros anos após o TC e a etiologia da IC não influenciou significativamente na sobrevida.
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