22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE13 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Doenças cardiovasculares (TODOS OS DIAS) |
33795 - ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PORTADORES DE PÉ DIABÉTICO NO CEARÁ ENTRE 2002 A 2013
LARA FERNANDES FONTELES - UNIFOR, ANA VITÓRIA MENDES ÁVILA - UNIFOR, AMANDA CARVALHO GUILHERME - UNIFOR, BRENO BEZERRA BLUHM - UNIFOR, ENAN HENRIQUE BATISTA CAVALCANTE - UNIFOR, LAIS ARAÚJO PERAZO NUNES DE CARVALHO - UNIFOR, LARISSA FÉRRER FREIRE DIAS - UNIFOR, LÍLIA SOUSA MARTINS DE ALCÂNTARA MEIRELES - UNIFOR, LUCAS NUNES FERREIRA ANDRADE - UNIFOR, VICTOR LUÍS CAVALCANTI DIAS - UNIFOR, VIVIANNE FERREIRA BEZERRA - UNIFOR, CARLOS GARCIA FILHO - UNIFOR
Objetivos: O presente estudo visa analisar diversas características epidemiológicas dos pacientes portadores de pé diabético no estado do Ceará.
Métodos: Foram utilizados dados epidemiológicos obtidos pelo DataSUS, particularmente, o Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos do Estado do Ceará, no período entre janeiro/2002 a abril/2013, por dificuldades com a desatualização do sistema. As variáveis analisadas foram os casos de diabetes e os portadores de pé diabético, de acordo com sexo, idade, sedentarismo, sobrepeso e tabagismo.
Resultados: No que tange aos pacientes diabéticos acompanhados no estado do Ceará no período supracitado, atesta-se uma prevalência de 23,78% (3647) de DM1 e de 76,21% (11684) de DM2. Dentre eles, observou-se uma prevalência de 2,87% (441) de pé diabético, sendo 47,39% (209) homens e 52,60% (232) mulheres. No que tange à faixa etária, os indivíduos mais acometidos foram de 50-54 anos (13,15%), de 55-59 anos (12,24%), seguidos por 45-49 anos e 65-69 anos, ambas com 10,43%. Destaca-se ainda que, 45,57% (201) eram sedentários, 30,61% (135) estava com sobrepeso e 21,31% (94) eram tabagistas.
Conclusão: Observa-se que há alta prevalência de pessoas entre 50 e 59 anos portadoras de pé diabético, e há taxas elevadas de portadores que são sedentários, estão em sobrepeso e são tabagistas, o que demanda uma ação de orientação e conscientização direcionada a essa população e aos diabéticos no geral, a fim de evitar novos casos de pé diabético e proporcionar um melhor controle metabólico.
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