34187 - INTERNAÇÕES POR HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E OUTRAS DOENÇAS HIPERTENSIVAS NO NORDESTE ELTON FILIPE PINHEIRO DE OLIVEIRA - UFPI, ANTÔNIO QUARESMA DE MELO NETO - UFPI, MALVINA THAIS PACHECO RODRIGUES - UFPI, MÁRCIO DÊNIS MEDEIROS MASCARENHAS - UFPI, JOSÉ WICTO PEREIRA BORGES - UFPI
Objetivo: analisar a tendência das taxas de internação hospitalar por hipertensão arterial sistêmica (HAS) e outras doenças hipertensivas no Nordeste. Métodos: estudo ecológico, de séries temporais, com dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde, no período de 2009 a 2018. Empregou-se regressão de Prais-Winsten. Resultados: ocorreram 390.175 internações, predominantemente no sexo feminino (61,5%), em idosos (57,1%) e pessoas de raça/cor da pele parda (49,7%). De 2009 a 2018, a taxa de internação por HAS e outras doenças hipertensivas no Nordeste declinou de 87,9 para 49,9/100.000 hab. Houve tendência decrescente das taxas de internação no Nordeste, com Variação Percentual Anual (VPA) de -14,6% (IC95% -26,9; -2,4). O estado da Paraíba apresentou o maior declínio (VPA: - 34,3%; IC95% -65,1; -3,6), seguido do Rio Grande do Norte (VPA: -32,2%; IC95% -55,4; -8,9), Ceará (VPA: -22,7%; IC95% -41,0; -4,4) e Pernambuco (VPA: -20,5%; IC95% -30,5; -10,5) . Os estados do Piauí (VPA: -26,0%; IC95% -56,1; 4,0), Alagoas (VPA: -21,4%; IC95% -44,0; 1,2), Sergipe (VPA: -8,2%; IC95% -27,0; 10,6), e Bahia (VPA: -14,1%; IC95% -36,9; 8,8) apresentaram tendência estacionária. O estado do Maranhão (VPA: 2,0%; IC95% -18,7; -22,8) não apresentou resultados estatisticamente significantes. Conclusão: Apesar das taxas de internação no Nordeste terem apresentado tendência decrescente na maioria dos estados, é necessário implementar estratégias eficazes de prevenção e tratamento da HAS nessa região.
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