22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE13 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Doenças cardiovasculares (TODOS OS DIAS) |
35866 - ATENÇÃO À SAÚDE DE AGENTES PENITENCIÁRIAS HIPERTENSAS NAS PRISÕES BRASILEIRAS ANA ZAIRA DA SILVA - UFC, CARL KENDALL - UFC, MARIANA CAMPOS DA ROCHA FEITOSA - UFC, PRISCILA FRANÇA DE ARAÚJO - UFC, LÍVIA KARLA SALES DIAS - UFC, ADRIANO FERREIRA MARTINS - UFC, FRANCISCO MARTO LEAL PINHEIRO JÚNIOR - UFC, ROSA MARIA SALANI MOTA - UFC, LIGIA REGINA FRANCO SANSIGOLO KERR - UFC
Objetivo: Analisar os cuidados de atenção à saúde recebidos por agentes penitenciárias hipertensas nas prisões brasileiras.
Métodos: Estudo seccional, descritivo, desenvolvido entre janeiro de 2014 a dezembro de 2015, em 15 unidades prisionais femininas de nove estados brasileiros. A população foi composta por 295 agentes penitenciárias atuantes nas unidades selecionadas. Utilizou-se questionário autoaplicado através do Áudio Computer-Assisted Self-Interviewing (ACASI) para coleta dos dados. Realizou-se análise descritiva ponderada através do módulo de amostragem complexa do software SPSS v20.0. O projeto obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, sob parecer nº 1.024.053.
Resultados: A maioria (87,6%) das agentes penitenciárias hipertensas já tinham sido avaliadas por profissional da saúde e realizado pelo menos algum exame de saúde no ambiente de trabalho (prisões). Entre os exames realizados, observou-se que 44,6% tiveram a pressão arterial aferida; 36,3% fizeram exame de sangue para medir o colesterol; e 43,0% fizeram teste de glicemia capilar.
Conclusões: Verificou-se que a atenção à saúde das agentes penitenciárias com hipertensão precisa ser ampliada. Embora um número significativo tenha referido ter sido avaliada pelo menos uma vez por profissional da saúde no trabalho e realizado algum exame, o número de vezes em que isso aconteceu se mostra insuficiente para um acompanhamento adequado a hipertensos. Faz-se necessário, além da realização de exames, uma avaliação de saúde mais complexa feita através da atuação de uma equipe multidisciplinar (especialmente médicos e enfermeiros), analisando as reais condições de saúde deste grupo e, realizando as intervenções cabíveis.
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