22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE13 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Doenças cardiovasculares (TODOS OS DIAS) |
35869 - HÁBITOS RELACIONADOS A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DE AGENTES PENITENCIÁRIAS HIPERTENSAS
ANA ZAIRA DA SILVA - UFC, CARL KENDALL - UFC, MARIANA CAMPOS DA ROCHA FEITOSA - UFC, LÍVIA KARLA SALES DIAS - UFC, ADRIANO FERREIRA MARTINS - UFC, PRISCILA FRANÇA DE ARAÚJO - UFC, ROSA MARIA SALANI MOTA - UFC, LIGIA REGINA FRANCO SANSIGOLO KERR - UFC
Objetivo: Analisar a prática de atividade física de agentes penitenciárias hipertensas atuantes nas prisões brasileiras.
Métodos: Estudo seccional, descritivo, desenvolvido entre janeiro de 2014 a dezembro de 2015, em 15 unidades prisionais femininas de nove estados brasileiros. A população foi composta de 295 agentes penitenciárias, atuantes nas unidades selecionadas. Utilizou-se questionário autoaplicado a partir do Áudio Computer-Assisted Self-Interview (ACASI) para coleta dos dados. Realizou-se análise descritiva ponderada através do módulo de amostragem complexa do software SPSS v20.0. O projeto obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, sob parecer nº 1.024.053.
Resultados: Cerca de 42,6% das agentes penitenciárias hipertensas afirmou não praticar nenhum tipo de exercício físico ou esporte. Entre as que praticavam atividade física, 45,1% relatou manter uma frequência regular de três dias na semana; cerca de 80,0% afirmou praticar apenas uma atividade física/esporte, sendo a caminhada (44,0%) e a musculação (26%) as atividades mais citadas pelas entrevistadas.
Conclusões: Observou-se que a prática de atividade física das agentes penitenciárias hipertensas não reflete ao recomendado pelo Ministério da Saúde no Brasil, uma vez que a maioria afirmou não realizar nenhuma atividade física ou esporte; ou aquelas que praticavam, o faziam de maneira insuficiente. De um modo geral, as pessoas precisam desenvolver uma rotina de atividade física regular a fim de evitar o desenvolvimento e/ou agravo de doenças crônicas como a hipertensão arterial, a fim de garantir melhor qualidade de vida e promoção da saúde.
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