Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE13 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Doenças cardiovasculares (TODOS OS DIAS)

36093 - TENDÊNCIA E DESIGUALDADES NA MORTALIDADE POR DOENÇA CEREBROVASCULAR EM ADULTOS JOVENS
EDIGE FELIPE DE SOUSA SANTOS - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA USP, MOISÉS GOLDBAUM - FACULDADE DE MEDICINA DA USP, MARGARIDA MARIA TENÓRIO DE AZEVEDO LIRA - PROJETO TEMÁTICO, KATIA CRISTINA BASSICHETTO - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO, MARILISA BERTI DE AZEVEDO BARROS - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNICAMP, CHESTER LUIZ GALVÃO CESAR - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA USP


Objetivo: Avaliar a tendência da mortalidade por doença cerebrovascular (DCV) em adultos jovens (20 a 49 anos) e a magnitude das desigualdades, segundo áreas de vulnerabilidade no município de São Paulo, de 2000-2020. Método: Estudo de séries temporais com utilização de dados de óbitos por DCV, desagregadas por tipo (hemorrágica e isquêmica), provenientes do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Utilizou-se o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IVPS) para classificar os setores censitários dos Distritos Administrativos e ordená-los em quartis, segundo graus de vulnerabilidade social. Para mensuração das desigualdades utilizou-se o modelo de regressão de Prais-Winsten, obtendo o Annual Percent Change e Razão de Taxas. Resultados: As taxas de mortalidade por DCV hemorrágica e DCV isquêmica foram mais elevadas nas áreas de alta vulnerabilidade, em comparação com as de baixa vulnerabilidade (IPVS – 4º x 1º quartil). Apesar das taxas de mortalidade por DCV hemorrágica se apresentarem mais elevadas, a magnitude da desigualdade foi maior para a DCV isquêmica. Observaram-se: tendência de declínio apenas para as taxas de mortalidade por DCV hemorrágica e estabilidade para DCV isquêmica, estabilidade das desigualdades, em ambos os sexos e tipos de DCV e aumento da desigualdade na mortalidade por DCV hemorrágica no sexo masculino, de 2000-2016. Conclusão: Apesar da redução significativa da mortalidade por DCV hemorrágica, a não redução da mortalidade por DCV isquêmica e, também, a não redução das desigualdades, segundo áreas de vulnerabilidade social, indicam a influência de fatores socioeconômicos na mortalidade por DCV em adultos jovens residentes na maior cidade do país.

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