22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE13 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Doenças cardiovasculares (TODOS OS DIAS) |
36507 - PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM RELATÓRIOS DE AUTOPSIA DE FLORIANÓPOLIS
GABRIEL AUGUSTO CASAGRANDE - UNISUL, LALUCHA MAZZUCCHETTI - UNISUL, CARLOS OTÁVIO GONÇALVES - UNISUL, LAURA MARTINS GIRALDI - UNISUL, MARIA EDUARDA ÂNGELO DE MENDONÇA FILETTI - UNISUL, ISADORA BOEING - UNISUL
Objetivo: descrever a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e fatores associados em relatórios de autopsia (RA) disponibilizados pelo Serviço de Verificação de Óbitos de Florianópolis, no período de 2010 a 2015. Métodos: estudo transversal, com uso de dados secundários oriundos de RA eletrônicos e/ou físicos (censo; n=5.548). Os dados analisados foram inicialmente coletados para uma pesquisa maior que teve como objetivo, a identificação da frequência de morte súbita (MS). 1.862 RA foram excluídos devido aos critérios de exclusão (natimorto; menores de 18 anos e laudos sem a possibilidade de identificar a MS) estabelecidos na pesquisa original. A HAS foi identificada no item “fator de risco” dos RA. Na descrição dos dados foram utilizadas medidas de tendência central e de dispersão, para variáveis quantitativas e porcentagens para variáveis qualitativas. A existência de associação foi avaliada por meio do teste de qui – quadrado (p<0,05). As análises foram realizadas no software Stata 16.1. Resultados: foram avaliados 3.686 RA. 56,97% foram do sexo masculino e a idade mediana foi de 67,00 anos. A HAS se fez presente em 26,13% dos RA. Verificou-se que sua frequência foi estatisticamente maior entre as mulheres (32,0%), idosos (30,0%), em óbitos com procedência domiciliar (28,2%), entre diabéticos (60,8%), cardíacos (38,7%), em pacientes com outras doenças crônicas não transmissíveis (56,0%), entre os que tiveram diagnóstico de MS (30,0%) e com causa de morte HAS (85,1%). Conclusões: verificou-se elevada prevalência de HAS. Medidas de prevenção, promoção e reabilitação da saúde devem ser implementadas para minimizar os agravos decorrentes desta doença.
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