22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE13 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Doenças cardiovasculares (TODOS OS DIAS) |
37025 - AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ADESÃO DE PACIENTES HIPERTENSOS ÀS RECOMENDAÇÕES DIETOTERÁPICAS
MAYANNE IAMARA SANTOS DE OLIVEIRA PORTO - UECE, LUIZA DE CARVALHO ALMEIDA - UECE, VALÉRIA MENDES BEZERRA - UECE, HELENA ALVES DE CARVALHO SAMPAIO - UECE, ALDONA KUBICA - NICOLAUS COPERNICUS UNIVERSITY, ANTONIO AUGUSTO FERREIRA CARIOCA - UNIFOR, SAMUEL ALVES DA SILVA - UECE, ALESSON SILVA DAMASCENO - UECE, CARLOS CARDOSO NETO - UECE, ISADORA RAMOS DA COSTA RODRIGUES - UECE, JOSÉ TÉRCIO PEREIRA DE CARVALHO - UECE
Objetivo: Verificar a adesão de hipertensos às recomendações dietoterápicas.
Métodos: Entrevistou-se 490 indivíduos, ambos os sexos, idade ≥18 anos, alfabetizados, portadores de hipertensão arterial e sem história prévia de doenças ou cirurgias coronarianas. Excluíram-se gestantes e pessoas com déficits cognitivos que comprometessem o entendimento das informações dadas durante a entrevista. Os dados foram coletados em Unidades Primárias de Saúde (UAPS) de Fortaleza a partir de uma escala desenvolvida e validada por pesquisadores do Brasil e da Polônia, composta de 8 itens com 5 alternativas de resposta, com pontuação variando de 1 a 5 em cada questão. Pontuação < 15 pontos indica baixa adesão, entre 16 e 20, média adesão, entre 21 e 30, alta adesão e pontuação ≥31 pontos, adesão esperada. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual do Ceará, via Plataforma Brasil, com CAAE 18054613.0.0000.5534. Os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.
Resultados: A maioria (87,14%) dos entrevistados é constituída por mulheres. Dentre os entrevistados 36,94% (181) apresentaram baixa adesão, 29,8% (146) adesão média, 28,98% (142) tiveram alta adesão elevada e somente 3,67% (18) foram classificados com adesão esperada.
Conclusões: O grupo se encontra em risco de complicações, considerando que a maioria, 66,74%, encontra-se com adesão baixa ou média ao tratamento dietético.
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