22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE15 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Doenças respiratórias (TODOS OS DIAS) |
33530 - ANÁLISE DA TENDÊNCIA TEMPORAL DA MORTALIDADE POR DOENÇAS CRÔNICAS RESPIRATÓRIAS NO BRASIL MÁRCIO CANDEIAS MARQUES - EPSJV/FIOCRUZ, ELISA HYPÓLITO MONTOVANI - EPSJV/FIOCRUZ, MARIA DE FÁTIMA EBOLE DE SANTANA - EPSJV/FIOCRUZ, ANTÔNIO CARLOS MONTEIRO PONCE DE LEON - IMS/UERJ, MARCIO SACRAMENTO DE OLIVEIRA - EPSJV/FIOCRUZ
Objetivos: Analisar a tendência temporal das taxas de mortalidade por doenças crônicas do sistema respiratório (DCR) nas capitais brasileiras e no Brasil como um todo, com previsão das taxas para 2022.
Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais das taxas de mortalidade (TM) por DCR, na população de 30 a 69 anos, de 1996 a 2017 com previsão para 2022, nas capitais e Brasil. Os dados de óbito foram obtidos do Sistema de Informação de Mortalidade do DATASUS; os dados populacionais, do IBGE. Calcularam-se TM geral bruta por DCR e taxas padronizadas por idade, por método de padronização direto. O recorte etário está relacionado ao Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis - DCNT - (2011 – 2022), do Ministério da Saúde (MS). A análise foi realizada através de modelos ARIMA.
Resultados: As TM por DCR apresentam-se decrescentes para o Brasil e para a maioria das capitais. Todas as regiões apresentaram capital com tendência crescente, como: Palmas, Recife, Campo Grande, Vitória, Curitiba. No Brasil como na maioria das capitais há tendência de atingir a meta do Plano de Ações Estratégicas do MS (queda na TM ≥ 19,92% para 2022 em comparação a 2011). Já Campo Grande e Vitória tendem a não atingir.
Conclusões: As DCR no Brasil seguem a tendência mundial de decrescimento com previsão de atingir as metas nacionais na maior parte das capitas até 2022, análise que contribui para a gestão do SUS em cada capital.
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