22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE16 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Fatores de risco e de proteção para doenças crônicas (TODOS OS DIAS) |
32607 - O TABAGISMO MATERNO COMO UM FATOR PREDISPONENTE PARA O DESENVOLVIMENTO DE ASMA EM CRIANÇA MICHELE MONTIER FREIRE DO AMARANTE - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC), LUCIANO LIMA CORREIA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC), SABRINA GABRIELE MAIA OLIVEIRA ROCHA - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS (UNICHRISTUS), HERMANO ALEXANDRE LIMA ROCHA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC), EVELLYNE MACIEL GUIMARÃES - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS (UNICHRISTUS), PEDRO HENRIQUE GOMES OLÍMPIO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC), MONICA RAQUEL CHAVES PINTO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC), EDGAR GOMES MARQUES SAMPAIO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC), DIRLENE MAFALDA ILDEFONSO DA SILVEIRA - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS (UNICHRISTUS), JOCILEIDE SALES CAMPOS - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS (UNICHRISTUS), ANAMARIA CAVALCANTE E SILVA - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS (UNICHRISTUS)
Objetivo: Definir a presença de tabagismo materno como um fator de risco para o desenvolvimento de asma na infância e sua prevalência.
Métodos: Foi realizado um estudo transversal de base populacional em crianças residentes no estado do Ceará, Brasil. No total, 3200 domicílios que foram selecionados aleatoriamente. O diagnóstico de asma foi avaliado através de pergunta direta ao cuidador. Avaliou-se a prevalência de tabagismo materno definido como diariamente, aquelas mães que fumavam todos os dias; esporádico, aquelas mães que fumavam algumas vezes na semana; ex- tabagistas, aquelas que deixaram de fumar e não tabagista aquelas que nunca fumaram. Realizamos análises descritivas ajustadas para o efeito amostral de conglomerados e regressões logísticas multivariadas minimamente ajustadas para avaliação dos fatores determinantes.
Resultados: A prevalência de asma neste estudo foi de 9,0%. O desenvolvimento de asma na infância naquelas que tiveram mães que fumaram diariamente foi de 6,7%, esporadicamente foi de 5% e ex- fumantes de 7%, (p<0,029).
Conclusões: O tabagismo é frequente entre as mães cearenses com crianças asmáticas, podendo repercutir no prognóstico da doença.
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