22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE16 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Fatores de risco e de proteção para doenças crônicas (TODOS OS DIAS) |
32611 - EVOLUÇÃO DA COEXISTÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NO BRASIL: 2009 A 2019 THAÍS CRISTINA MARQUEZINE CALDEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. FACULDADE DE MEDICINA. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA, LUÍZA EUNICE SÁ DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. FACULDADE DE MEDICINA. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA, IZABELLA PAULA ARAÚJO VEIGA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. ESCOLA DE ENFERMAGEM. GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO., RAFAEL MOREIRA CLARO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. ESCOLA DE ENFERMAGEM. DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
Objetivo: Analisar a variação temporal da coexistência de fatores de risco relacionados às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) na população adulta (≥18 anos) das capitais de estado e Distrito Federal entre 2009 e 2019. Métodos: Utilizou-se dados coletados pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) entre 2009 e 2019 junto a adultos das capitais dos estados e Distrito Federal (n=567.336). Criou-se um escore para retratar o acúmulo de fatores de risco simultâneos (alimentação inadequada, tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, inatividade física e obesidade) na população pela soma dos fatores presentes em cada indivíduo. Estimou-se os valores médios do escore para cada ano, para o conjunto total da população por sexo, idade e escolaridade. A presença de tendência significativa (p<0,05) de aumento ou diminuição da prevalência do indicador no período foi analisada por modelos de regressão de Prais-Winsten. Resultados: Observou-se redução significativa do número médio de fatores de risco na população no período, de 1,63 para 1,49 (redução média 0,01 pontos percentuais (pp)/ ano; p<0,01). Reduções semelhantes foram verificados para ambos os sexos, com maior magnitude entre homens, 1,72 para 1,55 (-0,02pp/ano; p<0,01), para todas faixas etárias com idade superior a 25 anos e para indivíduos de 0 a 8 anos de escolaridade, 1,88 a 1,68 (-0,01pp/ano; p<0,01). Conclusão: Verificou-se redução da coexistência de fatores de risco na população adulta brasileira, principalmente entre homens e indivíduos com menor escolaridade.
|