33441 - SIMULTANEIDADE DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA POPULAÇÃO BRASILEIRA (PNS, 2013) MAIARA PERRONI PIRES - UFGD, CAROLINE CAMILA MOREIRA - UFGD, VERÔNICA GRONAU LUZ - UFGD, ANA PAULA MURARO - UFMT, PAULO ROGÉRIO MELO RODRIGUES - UFMT, NAIARA FERRAZ MOREIRA - UFGD
Objetivo: Estimar a simultaneidade de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) segundo variáveis sociodemográficas e autopercepção do estado de saúde na população brasileira.
Métodos: Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013). Para avaliar a simultaneidade de DCNT considerou-se: obesidade (IMC≥30 kg/m2), hipertensão (≥140mmHg para pressão arterial sistólica e/ou 90mmHg para diastólica), diabetes mellitus e hipercoleterolemia (relatadas). Foi considerada simultaneidade quando os avaliados apresentavam duas ou mais DCNT, excluindo-se aqueles que não tinham informações sobre alguma DCNT. As variáveis associadas foram: sexo, idade (19-24, 25-39, 40-59, 60 ou mais), cor da pele/raça (branca e não branca), escolaridade (sem instrução/fundamental incompleto, fundamental, médio, superior completos), as cinco macrorregiões brasileiras, viver com companheiro (sim/não) e percepção do estado de saúde (boa/muito boa, regular, ruim/muito ruim). A análise foi realizada considerando os pesos amostrais, sendo avaliado os intervalos de confiança de 95% (IC95%) para significância estatística.
Resultados: Dos 50.030 participantes, 13,3% apresentaram simultaneidade de DCNT, sendo mais prevalente entre mulheres (55,1%;IC95%:54,3-55,9), adultos de 40 a 59 anos (36,3%;IC95%:35,5-37,0), moradores da Região Sudeste (46,3%;IC95%:45,5-47,1), indivíduos com menor/nenhuma escolaridade (37,7%;IC95%:36,9-38,4), que relataram viver com companheiro (62,4%;IC95%:61,7-63,2) e que perceberam sua saúde como boa/muito boa (65,1%;IC95%:64,4-65,9) quando comparados aos seus pares. Não houve diferença para cor da pele/raça.
Conclusões: A identificação de maiores prevalências de simultaneidade de DCNT entre mulheres, adultos jovens, indivíduos com baixa escolaridade, da Região Sudeste, que vivem com companheiro e se auto avaliam com bom estado de saúde em contexto nacional, pode auxiliar no planejamento de políticas e ações em saúde pública.
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