22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE16 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Fatores de risco e de proteção para doenças crônicas (TODOS OS DIAS) |
33477 - COLESTEROL E FRAÇÕES ALTERADOS NA POPULAÇÃO ADULTA BRASILEIRA: PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE ANA CAROLINA MICHELETTI GOMIDE NOGUEIRA DE SÁ - UFMG, DEBORAH CARVALHO MALTA - UFMG, CÉLIA LANDMAN SZWARCWALD - FIOCRUZ, ÍSIS ELOAH MACHADO - UFMG, CIMAR AZEREDO PEREIRA - IBGE, ANDRÉ WILLIAN FIGUEIREDO - IBGE, GUSTAVO VELASQUEZ-MELENDEZ - UFMG, FILIPE MALTA DOS SANTOS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE, PAULO BORGES DE SOUZA JUNIOR - IBGE, SHEILA RIZZATO STOPA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, LUIZ GASTÃO ROSENFELD - CENTRO DE HEMATOLOGIA DE SÃO PAULO
Objetivo: Analisar as prevalências dos níveis de colesterol total e frações alterados na população adulta brasileira. Métodos: Estudo transversal com dados dos exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), entre 2014 e 2015, em 8.534 adultos. Calculadas as médias dos níveis colesterol total (CT) e frações. Estimaram-se as prevalências de CT e frações alterados segundo variáveis sociodemográficas. Considerou-se como níveis alterados os seguintes pontos de corte: CT ≥ 200mg/dL, lipoproteínas de baixa densidade (LDL) ≥130mg/dL e lipoproteínas de alta densidade (HDL) <40mg/dL. Utilizou-se o teste χ2 de Pearson e nível de significância de 5%. Resultados: As médias de colesterol e frações na população foram: CT 185mg/dL, HDL 46,5mg/dL e LDL 104,7mg/dL. A prevalência de CT ≥ 200mg/dL foi de 32,7% e mais elevada em mulheres (35,1%). A prevalência de HDL alterado foi 31,8%, sendo 42,8% no sexo masculino e 22,0% no feminino. A prevalência de LDL alterado foi 18,6%, sendo mais elevada em mulheres (19,9%). Pessoas com baixa escolaridade e a partir dos 45 anos apresentaram maiores prevalências de CT e LDL alterados (p < 0,001). Conclusões: níveis de colesterol total e frações alterados foram frequentes na população adulta brasileira, atingido aproximadamente um terço dos adultos no Brasil. Esses resultados reforçam a importância do monitoramento do perfil lipídico dos brasileiros e podem apoiar ações de controle e prevenção, como alimentação saudável, atividade física e tratamento, visando à prevenção de doenças cardiovasculares.
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