22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE16 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Fatores de risco e de proteção para doenças crônicas (TODOS OS DIAS) |
33690 - DESIGUALDADES NA MULTIMORBIDADE EM ADULTOS BRASILEIROS: PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE (2013) JONAS EDUARDO MONTEIRO DOS SANTOS. - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ): ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA (ENSP) SÉRGIO AROUCA: DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E MÉTODOS QUANTITATIVOS EM SAÚDE., FERNANDA ESTHEFANE GARRIDES DE OLIVEIRA. - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ): ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA (ENSP) SÉRGIO AROUCA: DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E MÉTODOS QUANTITATIVOS EM SAÚDE., LUCAS MONTEIRO BIANCHI. - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ): ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA (ENSP) SÉRGIO AROUCA: DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E MÉTODOS QUANTITATIVOS EM SAÚDE., RODRIGO FURTADO SILVA. - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ): ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA (ENSP) SÉRGIO AROUCA: DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E MÉTODOS QUANTITATIVOS EM SAÚDE E INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA) JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA., MARIANNA DE CAMARGO CANCELA - INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA) JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA: DIVISÃO DE VIGILÂNCIA E ANÁLISE DE SITUAÇÃO., CLEBER NASCIMENTO DO CARMO - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ): ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA (ENSP) SÉRGIO AROUCA: DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E MÉTODOS QUANTITATIVOS EM SAÚDE., COSME MARCELO FURTADO PASSOS DA SILVA. - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ): ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA (ENSP) SÉRGIO AROUCA: DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E MÉTODOS QUANTITATIVOS EM SAÚDE., LEONARDO SOARES BASTOS - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ): PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA (PROCC).
Objetivos: Estimar a associação entre raça/cor da pele e sexo com multimorbidade em uma amostra representativa da população brasileira adulta. Métodos: Trata-se de um estudo de base populacional de amostra complexa usando dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Associação entre grupos de raça/cor da pele e sexo com multimorbidade (ter duas ou mais doenças crônicas) foi avaliada por regressão logística com apresentação de Razões de Chances (Odds Ratio: OR) e intervalos de confiança (IC 95%). Potenciais fatores de confundimento foram considerados: idade, escolaridade, um proxy de renda, tabagismo, etilismo, atividade física, dieta, autopercepção do consumo de sal, macrorregião geográfica, zona de moradia e plano de saúde. Resultados: As análises incluíram 59.249 indivíduos (população estimada: 144.314.307). Entre aqueles com multimorbidade, 33% eram mulheres brancas e 31% mulheres negras. Em modelos ajustados, mulheres brancas e negras apresentaram maior chance de multimorbidade que homens brancos: 1,76 (IC95%: 1,59-1,98) e 1,90 (IC95%: 1,69-2,14), respectivamente. A chance de multimorbidade entre os moradores das Regiões Centro-Oeste (OR:1,25; IC95%: 1,10-1,41), Sudeste (OR:1,28; IC95%: 1,14-1,44) e Sul (OR:1,81; IC95%: 1,58-2,07) foram significativamente maiores que os da Região Norte. Maior chance de multimorbidade foi observada em moradores da zona urbana (OR:1,32; IC95%: 1,19-1,46), comparados ao da zona rural; e entre ex-fumantes (OR:1,76; IC95%: 1,60-1,94) e fumantes (OR:1,29; IC95%: 1,15-1,45), comparados aos que nunca fumaram. Conclusões: Mulheres adultas brasileiras têm maior chance de ter duas ou mais doenças crônicas, mas as mulheres negras apresentam ainda maior desvantagem na multimorbidade quando comparadas aos homens brancos.
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