22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE16 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Fatores de risco e de proteção para doenças crônicas (TODOS OS DIAS) |
33743 - FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS ASSOCIADOS A INATIVIDADE FÍSICA EM USUÁRIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA SHANA GINAR DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL, YURI MAZUTTI - UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL, GUSTAVO OLSZANSKI ACRANI - UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL, IVANA LORAINE LINDEMANN - UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
Objetivo: Identificar fatores sociodemográficos associados à inatividade física no lazer em adultos e idosos usuários da atenção primária à saúde. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado no período de maio a agosto de 2019, com usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), atendidos nas 34 unidades urbanas da Atenção Primária à Saúde (APS) do município de Passo Fundo, RS. A prática de atividade física no lazer foi mensurada por autorrelato, em questionário desenvolvido para o estudo. O desfecho foi analisado na forma dicotômica, considerando-se como fisicamente ativos aqueles indivíduos que praticavam ≥150 minutos por semana e insuficiente ativos aqueles que relataram realizar um tempo inferior a 150 minutos semanais. As exposições analisadas foram: sexo, idade, cor da pele autorreferida, escolaridade e renda familiar em tercis. Além da estatística descritiva, aplicou-se o modelo de Regressão de Poisson com variância robusta com ajuste para fatores de confusão. Resultados: Entre os 1,443 indivíduos entrevistados, 76,7% (IC95%: 74,4-78,9) foram considerados insuficientemente ativos segundo as recomendações da Organização Mundial de Saúde. A inatividade física no lazer foi associada à indivíduos com idade inferior a 60 anos (RP:1,17; IC95%:1,09 -1,26) e naqueles com escolaridade <12 anos de estudo (RP: 1,08; IC95%: 1,03-1,12). Conclusão: Importantes desigualdades sociodemográficas em relação à prática de atividade física no lazer foram observadas em usuários da APS. O conhecimento desses fatores é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de intervenção e promoção da saúde direcionadas aos grupos de maior risco.
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