22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE16 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Fatores de risco e de proteção para doenças crônicas (TODOS OS DIAS) |
33886 - FALTA DE ASSOCIAÇÃO ENTRE CONSUMO DE LATICÍNIOS E INFLAMAÇÃO CRÔNICA: COORTE ELSA-BRASIL FERNANDA MARCELINA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, LUANA GIATTI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, MARIA DE FÁTIMA HAUEISEN SANDER DINIZ - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, LUISA CAMPOS CALDEIRA BRANT - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, SANDHI MARIA BARRETO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Objetivos: Verificar se o consumo de laticínios totais e seus subgrupos na linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) estava associado com variações negativas nos níveis de Proteína C reativa ultrassensível (PCR-us) entre a primeira e a segunda onda do estudo. Métodos: Estudo prospectivo com 5793 participantes. O consumo em gramas/dia de laticínios totais, laticínios com alto e com baixo teor de gordura, laticínios fermentados e leite foi estimado utilizando o questionário de frequência alimentar e categorizado em quartis. A variável resposta foi a variação dos níveis de PCR-us entre a linha de base e a segunda onda do estudo. A associação do consumo de laticínios totais e seus subgrupos com mudanças longitudinais nos níveis de PCR-us foi estimada por meio de modelos lineares mistos, após ajustes por confundidores na linha de base. Resultados: O tempo médio entre as duas ondas foi de 3,8 (± 0,42) anos. Após ajustes, os resultados indicaram não haver associação entre consumo de laticínios totais e seus subgrupos e variações longitudinais nos níveis de PCR-us. Associação limítrofe foi observada para laticínios com alto teor de gordura, indicando redução nos níveis de PCR-us entre indivíduos do 2º quartil de consumo comparados aos do 1º quartil (p = 0,052). Conclusões: O estudo não encontrou associação entre consumo de laticínios totais e seus subgrupos e variações longitudinais nos níveis de PCR-us em 4 anos de seguimento, entretanto, a inflamação é um fenômeno complexo e pode não ser detectada por um único marcador inflamatório.
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