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22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE16 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Fatores de risco e de proteção para doenças crônicas (TODOS OS DIAS)

33922 - DISTÚRBIOS DO SONO E A SAÚDE CARDIOVASCULAR IDEAL NA POPULAÇÃO ADULTA BRASILEIRA
GUSTAVO VELASQUEZ-MELENDEZ - ESCOLA DE ENFERMAGEM, UFMG, FLÁVIA CRISTINA DRUMOND ANDRADE - SCHOOL OF SOCIAL WORK, UNIVERSITY OF ILLINOIS AT URBANA-CHAMPAIGN, URBANA, USA., ALEXANDRA DIAS MOREIRA - ESCOLA DE ENFERMAGEM, UFMG, ROSALBA HERNANDEZ - SCHOOL OF SOCIAL WORK, UNIVERSITY OF ILLINOIS AT URBANA-CHAMPAIGN, URBANA, USA., MARIA ALICE VIEIRA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM, ESCOLA DE ENFERMAGEM, UFMG, MARIANA SANTOS FELISBINO-MENDES - ESCOLA DE ENFERMAGEM, UFMG


Objetivo: Examinar a associação entre distúrbios do sono e saúde cardiovascular na população brasileira.
Métodos: Estudo transversal que utilizou dados de amostra representativa da população brasileira. Analisou-se dados de 36.480 indivíduos de 18 anos ou mais. Foram utilizados modelos multivariados de regressão de Poisson para estimar a associação entre os distúrbios do sono (dificuldade em iniciar o sono, sono frequentemente interrompido e dormir mais do que o costume) e os escores de saúde cardiovascular, que incluem quatro comportamentos (tabagismo, atividade física, índice de massa corporal e dieta) e três fatores biológicos (hipercolesterolemia, hipertensão e diabetes).
Resultados: Adultos que não relataram distúrbios do sono apresentaram maiores escores médios de Saúde Cardiovascular [4,2; IC95%: 4,1; 4,2] do que aqueles com distúrbios do sono [3,8 (IC 95%: 3,7; 3,8)]. Comparados àqueles sem distúrbios do sono, os adultos que relataram distúrbios do sono por metade dos dias da semana apresentaram escores médios de saúde cardiovascular significativamente mais baixos (β = -0,02, IC 95%: -0,04; 0,01). Adultos que apresentaram distúrbios em mais da metade dos dias da semana tiveram escores ainda mais baixos [β = -0,06, IC 95%: -0,09; 0,02], seguido pelos que relataram distúrbios quase todos os dias [β = -0,08, IC 95%: 0,11; -0,04], mesmo após o ajuste para idade, sexo, escolaridade, sintomas depressivos e trabalho noturno.
Conclusão: Adultos brasileiros com distúrbios do sono têm menor probabilidade de atingir saúde cardiovascular ideal. Dado que os distúrbios do sono parecem ser cada vez mais comuns no Brasil, podem ocorrer acréscimos na mortalidade por doenças cardiovasculares.

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