22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE16 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Fatores de risco e de proteção para doenças crônicas (TODOS OS DIAS) |
36936 - PERFIL DE USUÁRIOS COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA DENISE FERRO - USP, LUCIANA APARECIDA FABRIZ - UNIOESTE, TATIELE ESTEFÂNI SCHÖNHOLZER - FATEC, SILVIA HELENA VALENTE - USP, CAROLINA GRIGOLATO VIOLA - USP, FABIANA COSTA MACHADO ZACHARIAS - USP, IONE CARVALHO PINTO - USP, BRENER SANTOS SILVA - USP, JERUSA GONÇALVES DUARTE MARTINS - USP
Objetivos: identificar as características sociodemográficas e clínicas de usuários com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), atendidos em um serviço de emergência hospitalar. Método: pesquisa transversal quantitativa, realizada em 364 prontuários de usuários diagnosticados em pelo menos um dos quatro principais grupos de condições crônicas, conforme a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), em um hospital público de alta complexidade localizado no noroeste do Estado de São Paulo. Utilizou-se estatística descritiva para análise dos dados O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: predominância de pacientes do sexo masculino (53,3%), casados (56,0%), com ensino fundamental incompleto (49,2%) e média entre as idades de 62,7 anos. Dos participantes do estudo 80,4% possuíam complicações relacionadas ao seu diagnóstico principal. As Doenças Cardiovasculares foram o diagnóstico predominante (77,7%). As comorbidades associadas, com maior frequência entre os participantes do estudo foram hipertensão (31,9%), seguido dos tabagismo (22,3%), dislipidemia (19,2%) e etilismo (16,5%). As principais complicações encontradas foram Acidente Vascular Cerebral prévio (18,4%). O medicamento mais utilizado para tratamento entre os participantes foi a classe de anti-hipertensivos. Além disso, notou-se extensivos erros nos registros dos prontuários clínicos dos usuários. Conclusões: o perfil dos usuários do serviço de emergência hospitalar está relacionado com a agudização de DCNT que poderiam ser minimizadas com acompanhamento adequado na Atenção Primária à Saúde (APS), reduzindo internações por complicações como crises hipertensivas, doenças cerebrovasculares e insuficiência cardíaca congestiva, bem como gastos e superlotação dos serviços públicos.
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