22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE16 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Fatores de risco e de proteção para doenças crônicas (TODOS OS DIAS) |
37283 - EPIDEMIOLOGIA DO TABAGISMO E RELAÇÃO COM DADOS DE SAÚDE EM MULHERES ADULTAS E IDOSAS BRUNA MORETTI LUCHESI - UFMS, ALINE MARTINS ALVES - UFMS, ANA CRISTINA SILVA AUGUSTO - UFMS, ANA MARIA FARIAS RIBEIRO - UFMS, ISABELA CRISPIM RIBEIRO - UFMS, ISABELA PINTO ZOCCAL - UFMS, LUIZA ALVES DA SILVA - UFMS, MARIANA FERREIRA CARRIJO - UFMS, NATHALIA DE OLIVEIRA ANDRADE - UFMS, TATIANA CARVALHO REIS MARTINS - UFMS
Objetivos: Descrever a prevalência do tabagismo atual e anterior em mulheres com idade ≥45 anos, e relacionar com dados de saúde. Métodos: Estudo transversal e quantitativo, realizado em 2018/2019. Foram coletados dados de caracterização sociodemográfica e de saúde (uso de medicamentos, satisfação com a vida, dificuldade para dormir, ocorrência de queda no último ano e de internação nos últimos seis meses). O tabagismo atual e anterior foram avaliados por autorrelato. A amostra foi de n=197 mulheres com idade ≥45 anos, cadastradas na Estratégia Saúde da Família de Três Lagoas-MS. Os grupos foram comparados pelo teste de qui-quadrado. Resultados: As mulheres tinham em média 59,6 anos de idade e 5,8 de escolaridade. Quanto ao tabagismo, 17,3% eram fumantes atuais e outras 36,0% tinham fumado ao longo da vida. Identificou-se relação significativa entre ser fumante atual e polifarmácia - uso de cinco ou mais medicamentos (p=0,016), e entre ter fumado no passado e internação nos últimos seis meses (p=0,018). Dentre as fumantes, 41,2% estavam muito satisfeitas com a vida, 29,4% pouco satisfeitas e 29,4% mais ou menos. No grupo das não fumantes, as porcentagens foram 65,0%, 24,6% e 10,4%, respectivamente; com diferença significativa (p=0,006). As demais variáveis não apresentaram diferença significativa. Conclusão: A prevalência de mulheres tabagistas ainda é elevada e representa uma preocupação para a saúde pública, devido ao aumento das doenças tabaco-relacionadas e aos prejuízos à saúde da mulher; especialmente no contexto do processo de envelhecimento feminino. Os dados podem subsidiar ações de prevenção e promoção.
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