22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE17 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Outras doenças crônicas (TODOS OS DIAS) |
32613 - MORTALIDADE POR ALZHEIMER EM MULHERES ACIMA DE 60 ANOS NAS CAPITAIS BRASILEIRAS 2007-2015. CÉLIA REGINA DE ANDRADE - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUS/ENSP/DEMQS, LILANDRA TORQUATO MEDRADO DE LIMA - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ/ENSP, SANDRO JAVIER BEDOYA PACHECO - FUNDAÇÃO OSWADO/ENSP/DEMQS
Estima-se que quase 50 milhões de pessoas em todo o mundo têm demência, a maioria das quais se acredita que tenha doença de Alzheimer. Este estudo objetiva avaliar a evolução da mortalidade feminina por doença de Alzheimer nas capitais mais populosas do Brasil.
Utilizaram-se os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, no período de 2007 a 2019. Calcularam-se as taxas de mortalidade padronizadas para as faixas etárias de 60-69, 70-79, >60 e >80. Em paralelo calculou-se a mortalidade proporcional em relação às outras causas e o lugar dentre as principais causas de mortalidade. Em todas as capitais houve um crescimento anual constante, progressivo das taxas de mortalidade na faixa etária de ≥ 60 anos e ≥ 80 anos. As capitais que apresentaram elevadas taxas de Mortalidade foram Porto Alegre (6,5), Rio de Janeiro (4,5), Recife (4,5) e Curitiba (4,3). As taxas intermediárias foram das capitais Brasília (4,2), Fortaleza (4,1), São Paulo (4,0) e Goiânia (4,0). As taxas menores corresponderam às cidades de Belo Horizonte (3,7), Manaus (3,3), Salvador (3,2) e Belém (1,9). O crescimento das taxas foi variável oscilando entre 29,8 e 159,9 por 100.000 (≥ 60 anos) e 154,9 e 823,5 por 100.000 (≥ 80 anos). Destaca-se a doença de Alzheimer como a quinta causa de morte em mulheres ≥ 60 anos e a quarta em mulheres ≥ 80 anos, na maioria das capitais estudadas. Foram discutidas as possíveis implicações para este crescimento considerando-se na luz do conhecimento atual da doença.
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