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22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE17 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Outras doenças crônicas (TODOS OS DIAS)

32816 - PADRÕES DE SÍNDROME METABÓLICA E FATORES ASSOCIADOS EM MULHERES DO ELSA –BRASIL
NILA MARA SMITH GALVÃO BAHAMONDE - UNEB/UFBA, LEILA DENISE ALVES FERREIRA AMORIM - UFBA, MARIA DA CONCEIÇÃO C. ALMEIDA - IGM-FIOCRUZ, LIGIA GABRIELLI - UFBA, SANDHI MARIA BARRETO - UFMG, ESTELA M. L. AQUINO - UFBA, MARIA CARMEN VIANA - UFES, MARIA INÊS SCHMIDT - UFRGS, SHEILA MARIA ALVIM DE MATOS - UFBA


Objetivo: Identificar padrões de síndrome metabólica (SM) entre mulheres do estudo ELSA-Brasil, estimar suas prevalências e avaliar a relação destes padrões com características biológicas e sociodemográficas.
Métodos: Foram estudadas 5.836 servidoras públicas brasileiras, empregando-se dados do baseline do ELSA-Brasil. Padrões de SM foram definidos via Análise de Classes Latentes (LCA), utilizando-se os seguintes indicadores: obesidade abdominal, hiperglicemia, hipertensão, hipertrigliceridemia e reduzido colesterol HDL. As relações entre os padrões de SM e a raça/cor, escolaridade, classe social, idade e menopausa foram avaliadas através de modelo LCA com covariáveis.
Resultados: Três padrões de SM foram identificados, nomeados ‘muito alto risco metabólico’, ‘alto risco metabólico’ e ‘baixo risco metabólico’. Os padrões ‘muito alto risco metabólico’, caracterizado por altas probabilidades para todos os indicadores considerados, e ‘alto risco metabólico’, descrito pela ocorrência comum de obesidade abdominal, hipergliciemia e hipertensão, representaram a maioria das participantes do estudo. Mulheres com baixa escolaridade e de classe social baixa foram significativamente mais prováveis de pertencerem aos padrões de risco metabólico elevado. As raças preta e parda mostraram-se como fatores de risco para o padrão ‘alto risco metabólico’. A combinação entre a idade acima de 50 anos e menopausa esteve fortemente associada aos padrões de maior risco à saúde.
Conclusão: Este estudo abordou a natureza heterogênea da SM, identificando três perfis distintos para a síndrome entre mulheres. A obesidade abdominal, a hiperglicemia e a hipertensão, conjuntamente, foram as principais anormalidades presentes entre as participantes do estudo. Fatores sócio-demográficos e biológicos mostraram-se como preditores importantes para os padrões identificados.

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