22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE17 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Outras doenças crônicas (TODOS OS DIAS) |
36371 - MORTALIDADE POR DOENÇA DE PARKINSON NO BRASIL: CLUSTERS DE RISCO ESPACIAL DE 2010 A 2019
LUIZ HENRIQUE LÉLIS MIRANDA - UFPE, LÍGIA VIZEU BARROZO - USP, RAFAEL DA SILVEIRA MOREIRA - IAM - FIOCRUZ
Objetivos: Determinar a distribuição geográfica das taxas de mortalidade por doença de Parkinson (DP) no Brasil entre 2010 e 2019 na forma de clusters de risco espacial. Metodologia: Estudo ecológico de análise espacial. As unidades de análise foram as 450 Regiões de Saúde do país. Os dados foram coletados no site do Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Foi utilizado o SaTScan 9.6 com um modelo de probabilidade de Poisson para a detecção de clusters espaciais de risco para mortalidade no período e janela espacial circular com 50% da população exposta, ajustada posteriormente pelo coeficiente de Gini ideal. Foram consideradas simulações de Monte Carlo (999 permutações) para significância de 5%. Resultados: Foram identificados 34.208 óbitos por DP na década estudada. Verificou-se 12 clusters de alto risco para mortalidade por DP no período (RR variando de 1,19 a 1,72; p<0,002), distribuídos nos grandes centros urbanos e com maior densidade no Sul (RR: 1,49; P<0,001) e Sudeste (RR variando de 1,19 a 1,21; p<0,001) do país. Foram encontrados 16 clusters de baixo risco para mortalidade por DP no período (RR variando de 0,38 a 0,82; p<0,01), distribuídos por grande parte do Norte, Nordeste e Centro-oeste do país. Conclusões: A localização espacial das Regiões de Saúde associadas a clusters de alto risco de mortalidade por DP no Brasil na década avaliada requer a atenção de políticas públicas voltadas para o manejo adequado das doenças neurodegenerativas no país.
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