22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE17 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Outras doenças crônicas (TODOS OS DIAS) |
36387 - AVALIAÇÃO DA REALIZAÇÃO DE TRANSPLANTES HEPÁTICOS NO BRASIL: UM ESTUDO COMPARATIVO MELISSA MACEDO PEIXOTO NASCIMENTO - LIGA DE GASTROENTEROLOGIA DA UNIFOR, GABRIEL DE MENSURADO PIRES - LIGA DE GASTROENTEROLOGIA DA UNIFOR, PEDRO HENRIQUE ARAÚJO MARQUES - LIGA DE GASTROENTEROLOGIA DA UNIFOR, ELODIE BONFIM HYPPOLITO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR)
Objetivos: Comparar a realização de transplantes hepáticos entre as regiões federativas do Brasil no período de 2016 a 2020. Métodos: Estudo retrospectivo e quantitativo baseado na consulta aos dados disponibilizados pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), entre 2016 a 2020 no Brasil, avaliando dados sobre transplantes hepáticos de forma comparativa entre as regiões brasileiras. Resultados: Entre 2016 e 2020, os transplantes hepáticos representaram 24,99% (10508) do total de transplantes do país. Entre 2016 e 2019, o número de transplantes de fígado(1882-2259) aumentou em 20,03%. Em 2020, a pandemia ocasionou redução de 9,25% na realização desse procedimento no Brasil. A região sudeste realizou 52,20% (5486) do total de transplantes hepáticos do país. A região norte apresentou o menor número (48), com 4,66% do total. A região centro-oeste foi a única com crescimento contínuo nesse período (44,73%). O Sudeste tem o maior número de equipes de transplante hepático (41). A região sul tem a melhor cobertura, com uma equipe para cada 2,156 milhões de habitantes, e a região norte a pior, com apenas uma equipe para 18,4 milhões de habitantes. Conclusões: O presente estudo conclui que há uma distribuição desigual das equipes e do número de transplantes hepáticos nas regiões do Brasil. O sudeste tem números condizentes com sua grande população e concentração de equipes transplantadoras, enquanto o norte apresenta um número muito reduzido de transplantes. O centro-oeste exibe estabilidade do sistema de saúde, enquanto o nordeste pode ter vulnerabilidades inexploradas expostas pelo período pandêmico.
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