22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE17 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Outras doenças crônicas (TODOS OS DIAS) |
36499 - O ITINERÁRIO TERAPÊUTICO DE FAMÍLIAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES CHAGÁSICOS EM MACAPÁ-AP. BRUNA CARVALHO DA ROCHA - UNIFAP, ROSEMARY FERREIRA DE ANDRADE - UNIFAP, LUZILENA DE SOUSA PRUDÊNCIO - UNIFAP, RUBENS ALEX DE OLIVEIRA MENEZES - UNIFAP, TATINA DO SOCORRO DOS SANTOS CALANDRINI - UNIFAP, LEIDILENE PINHEIRO PANTOJA - UNIFAP, ROSANA OLIVEIRA DO NASCIMENTO - UNIFAP, MARIA EDUARDA DE MACEDO BASSO - CREAP, ANNELI CÉLIS DE CÁRDENAS - UNIFAP
Objetivos: Analisar o itinerário terapêutico de famílias de crianças e adolescentes portadores de doença de Chagas na busca de atenção e cuidado com a saúde. Métodos: Abordagem qualitativa, descritiva, exploratória. Pesquisa de campo realizada com familiares de crianças/adolescentes chagásicos no Centro de Referência em Doenças Tropicais em Macapá no Amapá. Análise de conteúdo subsidiada pelo software Atlas.ti versão 8.0. Resultados: O estudo aponta que o percurso destes usuários é marcado por desafios que envolvem a descoberta do diagnóstico em tempo oportuno, revelando que a oferta de serviços que ainda permanecem centralizados na atenção especializada. O que demonstra que a atenção primária local não está devidamente capacitada e organizada para a identificação do agravo, assim como, a média e alta complexidade ainda são incipientes no que se refere a uma assistência resolutiva. Repercutindo em investigações e tratamentos equivocados, internações prolongadas e complicações da doença contribuindo para uma rede de atenção à saúde fragilizada, onde o usuário não é informado sobre o fluxo a ser percorrido na busca de cuidado e atenção à saúde. Conclusões: Considerada uma enfermidade negligenciada, o controle da Doença de Chagas ainda é visto como um desafio em nossa região, especialmente no que diz respeito ao diagnóstico precoce e tratamento adequado. O que evidencia a necessidade de um olhar atento à problemática, sobretudo a necessidade de (re)organização dos serviços que envolvem os diferentes níveis da rede de atenção à saúde da região e adequação dos fluxos de referência e contrarreferência, visando a garantia da integralidade do cuidado.
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