22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE18 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Saúde mental (TODOS OS DIAS) |
35743 - FATORES ASSOCIADOS AO BEM-ESTAR SUBJETIVO EM SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO ALINE CACOZZI - UNOESTE, MARIA INÊS QUINTANA - UNIFESP, MARCELO FEIJÓ DE MELLO - UNIFESP, RODRIGO AFFONSECA BRESSAN - UNIFESP, JAIR DE JESUS MARI - UNIFESP, SÉRGIO BAXTER ANDREOLI - UNIFESP
Objetivo: investigar os fatores associados ao bem-estar subjetivo (BES) nas duas maiores cidades brasileira.
Métodos: estudo de corte transversal, com amostra probabilística estratificada em multi-estágios da população geral das cidades de SP e RJ. O total de entrevistados foi 3744 indivíduos. Os instrumentos aplicados foram: Questionário Sociodemográfico; Questionário de Capital Social; Escala de Resiliência; Composite International Diagnostic Interview; e o Subjetive Well-being. A variável BES foi dicotomizada em melhor e pior utilizando o percentil 70. As análises de associação foram feitas por meio da regressão de Poisson e calculadas a razões de prevalência, no software Stata 10.
Resultados: em SP o pior BES esteve associado à participação em grupos sociais (RP = 1,07); e ao diagnóstico de transtorno depressivo moderado (RP = 1,16) e grave (RP = 1,18). No RJ, o BES também esteve associado ao transtorno depressivo grave (RP = 1,36), mas inversamente associado ao uso nocivo de álcool (RP = 0,85) e ajudar em grupos sociais (RP = 0,93). Na análise que incluiu ambas as cidades (SP e RJ), morar no RJ foi inversamente associado ao pior BES (RP = 0,95), e esteve associado aos quadros do transtorno depressivo moderado (RP = 1,15), grave (RP = 1,21) e à participação em grupos sociais (RP = 1,05).
Conclusão: o uso nocivo de álcool estar associado inversamente ao pior BES no RJ e a participação em grupos sociais estar associada ao pior BES em SP enfatiza a importância da mediação do contexto sociocultural na percepção do bem-estar das populações.
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