22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE19 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Sobrepeso e obesidade (TODOS OS DIAS) |
32630 - PREVALÊNCIA DE EXCESSO DE PESO E FATORES SOCIOECONÔMICOS EM MULHERES DO SEMIÁRIDO, BRASIL
PEDRO HENRIQUE GOMES OLIMPIO - UFC, LUCIANO LIMA CORREIA - UFC, SABRINA GABRIELE MAIA OLIVEIRA ROCHA - UNICHRISTUS, HERMANO ALEXANDRE LIMA ROCHA - UFC, MONICA RAQUEL CHAVES PINTO - UFC, MICHELE MONTIER FREIRE DO AMARANTE - UFC, EDGAR GOMES MARQUES SAMPAIO - UFC, DIRLENE MAFALDA ILDEFONSO DA SILVEIRA - UNICHRISTUS, JOCILEIDE SALES CAMPOS - UNICHRISTUS, ANAMARIA CAVALCANTE E SILVA - UNICHRISTUS
Objetivos: Analisar a prevalência e os fatores socioeconômicos do excesso de peso em mulheres residentes no Ceará.
Métodos: Realizamos um estudo transversal de base populacional no estado do Ceará, Brasil. 3200 domicílios participaram. O estado nutricional foi obtido através de medida direta e cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), sendo a variável dependente. As independentes são as relacionadas aos fatores sociodemográficos. Realizamos análises descritivas ajustadas para o efeito amostral de conglomerados e regressões logísticas multivariadas minimamente ajustadas para avaliação dos fatores determinantes.
Resultados: Do total de mulheres 28,3% apresentavam obesidade e 34,8% sobrepeso. Observou-se que o problema do excesso de peso evoluiu com a idade. Mulheres que passaram pela separação ou perda do companheiro apresentaram maior excesso de peso (65,7%) (p < 0,05). Uso do álcool levou a 57% mais risco (p < 0,05). Em relação à reprodução em si, mulheres com dois filhos ou mais apresentaram um risco de excesso de peso 31% mais elevado, da mesma forma para o tipo de parto (p < 0,05). Fatores socioeconômicos importantes como renda familiar, escolaridade, Programa Bolsa Família, trabalho, plano de saúde, zona urbana ou rural e acesso à Estratégia Saúde da Família não apresentaram níveis significativos de associação.
Conclusões: A alta prevalência de excesso de peso nessa população feminina é preocupante. Fatores básicos como escolaridade e renda já não são mais relevantes e fatores genéticos e psicológicos sim, como a idade e o uso abusivo de álcool, assim como a perda do conjugue.
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