22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE19 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Sobrepeso e obesidade (TODOS OS DIAS) |
33303 - EVOLUÇÃO DAS PREVALÊNCIAS DE EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ADULTOS NO BRASIL, 2006 A 2019 ALANNA GOMES DA SILVA - UFMG, ELTON JUNIO SADY PRATES - UFMG, LUÍS ANTÔNIO BATISTA TONACO - UFMG, ELIER BROCHE CRISTO - MINISTÉRIO DA SAÚDE, LAÍS SANTOS DE MAGALHÃES CARDOSO - UFMG, ANA CAROLINA MICHELETTI GOMIDE NOGUEIRA DE SÁ - UFMG, FABIANA MARTINS DIAS DE ANDRADE - UFMG, QUÉREN HAPUQUE DE CARVALHO - UFMG, EDMAR GERALDO RIBEIRO - UFMG, FRANCIELLE THALITA ALMEIDA ALVES - UFMG, FILIPE MALTA DOS SANTOS - UFMG, DEBORAH CARVALHO MALTA - UFMG
Objetivo: analisar a tendência temporal da prevalência de excesso de peso e obesidade entre adultos nas capitais brasileiras, de 2006 a 2019. Métodos: estudo de séries temporais, a partir dos dados do Vigitel. Para a análise de tendência utilizou-se a regressão de Prais-Winsten. Considerou-se excesso de peso o indivíduo com IMC ≥25 kg/m2 e obesidade IMC ≥30 kg/m2. Resultados: houve aumento (p<0,05) do excesso de peso na população adulta (de 42,7% em 2006 para 55,4% em 2019). A tendência de aumento ocorreu em todas as faixas etárias, porém a taxa de crescimento foi maior entre aqueles com 25 a 34 anos (β = 1,14). O aumento também ocorreu em todos os níveis de estudo, e aqueles com menor escolaridade apresentaram maiores prevalências durante todo período (49% em 2006 e 61% em 2019). Em relação a obesidade, a tendência também foi de aumento entre a população total (de 11,9% para 20,3%). Houve estabilidade das prevalências entre aqueles com 55 a 65 anos de idade. Observou-se crescimento em todos os níveis de escolaridade, também com maiores prevalências entre aqueles com 0 a 8 anos de estudo (de 15,3% para 24,5%). Em todas as regiões teve aumento de ambos indicadores. Em 2019, as capitais com maiores prevalências de excesso de peso foram Manaus (60,9%), Recife (59,5%) e Porto Alegre (59,2%), e para obesidade, Manaus (23,4%), Rio Branco (23,3%) e Macapá (22,9%). Conclusões: o aumento desses indicadores evidencia padrões inadequados de alimentação e atividade física, constituindo um alerta para prevenção e tratamento das DCNT.
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