22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE19 - Epidemiologia das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) - Sobrepeso e obesidade (TODOS OS DIAS) |
33493 - PERDA DE PESO NA POPULAÇÃO ESTADUNIDENSE: PERSPECTIVA DO PROFISSIONAL DE SAÚDE AUDREY CAMILO RODRIGUES - USP, WOLNEY LISBOA CONDE - USP
Introdução: O aumento, em escala planetária, dos valores médios do Índice de Massa Corporal (IMC) entre crianças, jovens e adultos sinaliza a elevação dos riscos de morbimortalidade para doenças crônicas. Nesse contexto, diversos profissionais de saúde atuam no âmbito clínico para promover e apoiar a decisão de muitos adultos de perder massa corporal de maneira saudável e sustentada.
Objetivo: Verificar a variação da massa corporal na população estadunidense através do IMC autorrelatado, relacionando-a ao acompanhamento por um profissional de saúde, a fim de avaliar abordagens em se tratando da perda de peso e seguimento de protocolos.
Métodos: Foram analisados dados antropométricos e demográficos de 5910 indivíduos da NHANES nos anos de 2005-2012, assim como dados de acompanhamento profissional. Relacionamos a variação de massa corporal com os métodos de perda de peso relatados e a área de atuação do profissional de saúde. A análise foi modelada em regressão linear múltipla, em que as variáveis independentes: sexo, idade, escolaridade e renda foram os parâmetros fixos do modelo.
Resultados: Análise preliminar indica que apenas 12% dos indivíduos que buscam perder peso, tiveram acompanhamento profissional. Os profissionais mais procurados para auxiliar na perda de peso são médicos (32%) e educadores físicos (28%). O acompanhamento profissional, apesar de mais associado a estratégias efetivas, não assegurou perda de peso superior à do grupo não acompanhado.
Conclusão: O acompanhamento clínico por profissionais de saúde no combate à obesidade não se mostra viável como estratégia para larga escala e está condicionado pelo contexto de vida dos pacientes.
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