22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE20 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Covid-19 (TODOS OS DIAS) |
35696 - RETORNO SEGURO: EPIDEMIOLOGIA DO SARS-COV-2 NA EDUCAÇÃO INFANTIL PRIVADA DE CANOAS MANOELA KICH DA SILVA - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS, MICHELE FRANCIELE RODRIGUES DOS SANTOS - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS, MATEUS ANDRADE ROCHA - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS, FERNANDA FERNANDES - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, FERNANDO RITTER - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE, FERNANDO HENRIQUE ALVES - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS, NÊMORA TREGNAGO BARCELLOS - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS, MARIA LETÍCIA RODRIGUES IKEDA - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS
Objetivos: Avaliar a condição sorológica para Sars-CoV-2 e sua associação com as características sociodemográficas dos escolares da rede de educação infantil privada que retornaram ao convívio escolar durante a pandemia de COVID-19, no município de Canoas, Rio Grande do Sul.
Métodos: Trata-se de um estudo transversal para avaliar a sorologia para Sars-CoV-2 e as características sociodemográficas na população em estudo. Após o aceite do termo de consentimento dos pais ou responsáveis, foram realizadas testagens rápidas por punção digital nos escolares e aplicado um questionário de características sociodemográficas e comportamentais relacionadas à COVID-19.
Resultados: O estudo incluiu 1.028 escolares, sendo 50,2% (n=515) do gênero masculino, com idade média de 3,4 anos, 38,3% na faixa etária entre 3 e 4 anos de idade (n=395). Quanto ao resultado do teste rápido de COVID-19, 50 (4,9%) apresentaram resultado reagente. Entre os participantes 88 (8,6%) tinham algum morador do domicílio com diagnóstico confirmado de COVID-19. O estudo demonstrou associação de resultado reagente com gênero, sendo mais prevalente no gênero feminino (p<0,001), e associação de reagente para COVID-19 com ter algum morador do domicílio com diagnóstico confirmado de COVID-19 (p<0,001).
Conclusões: O risco de contaminação dos escolares com o retorno das aulas e seu papel na transmissão domiciliar é incerto. Este estudo demonstrou que a prevalência de contaminação dos escolares é baixa, sendo que se associou ao diagnóstico de outros moradores do domicílio. Analisar o contexto em que vivem e as medidas de distanciamento é indispensável para que possamos relacionar as crianças como transmissores da COVID-19.
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