Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE20 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Covid-19 (TODOS OS DIAS)

36685 - A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA COVID-19 E CORRELAÇÕES INTRAURBANAS EM BELO HORIZONTE (MG)
ALINE DAYRELL FERREIRA SALES - UFMG, SOLIMAR CARNAVALLI ROCHA - UFMG, DENISE MARQUES SALES - UFMG, AMÉLIA AUGUSTA DE LIMA FRICHE - UFMG, AMANDA CRISTINA DE SOUZA ANDRADE - UFMT, URIEL MOREIRA SILVA - UFMG, DÉBORA MORAES COELHO - UFMG, MARIA ANGÉLICA DE SALLES DIAS - UFMG, BRUNO DE SOUZA MOREIRA - UFMG, CAMILA TEIXEIRA VAZ - UFJF, ELAINE LEANDRO MACHADO - UFMG, GUILHERME APARECIDO SANTOS AGUILAR - UFMG, GABRIEL MARCO DE SOUZA LISBOA - UFMG, MESSIAS INÁCIO DA SILVA CARVALHO - UFMG, WALESKA TEIXEIRA CAIAFFA - UFMG


Objetivo: Avaliar a distribuição espacial dos casos das internações por SRAG-COVID e SRAG não especificada em Belo Horizonte, de março de 2020 à março de 2021.

Métodos: O Observatório de Saúde Urbana de Belo Horizonte vem acompanhando a distribuição espacial dos casos graves da COVID-19, para auxiliar na vigilância da doença no município. Neste trabalho são descritos resultados dos mapas de Kernel, com a distribuição espacial das internações por SRAG-COVID e SRAG não especificada. As análises foram feitas em duas fases: fase de controle, em que, na maior parte do período, apenas serviços essenciais estavam abertos (29/12/2019 até 05/08/2020) e fase de flexibilização, em que houve abertura gradual de todos os serviços da cidade, exceto escolas (de 05/08/2020 até 05/03/2021).

Resultados: Foram notificadas 11.852 internações enquanto medidas mais restritivas estavam sendo adotadas e 18.614 internações no fase de flexibilização gradual. Na fase de controle os hotspots se concentravam inicialmente em áreas mais delimitadas da cidade e coincidiam, em sua maioria, com áreas de maior vulnerabilidade social (vilas/favelas). Após o início da flexibilização, observa-se um espalhamento dos casos de internações pela cidade, apesar das áreas de maior vulnerabilidade social ainda serem predominantes entre os hotspots.

Conclusões: Os padrões espaciais intraurbanos permitem um desenvolvimento dinâmico de novas hipóteses da epidemia. O acompanhamento da distribuição do fenômeno de saúde no território potencializa as análises em um contexto tão urgente e serve como direcionamento das ações municipais, reforçando a necessidade de repensar um modelo de controle para a população de maior vulnerabilidade social.

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