22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE20 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Covid-19 (TODOS OS DIAS) |
36810 - AVALIAÇÃO PURAMENTE ESPACIAL DO COVID-19 EM MANAUS NOS DOZE PRIMEIROS MESES DE PANDEMIA HEVELEN DA SILVA E SILVA - SEMSA MANAUS, GERALDO LOPES DE SOUZA JUNIOR - SEMSA MANAUS, GLEINA OLIVEIRA DE ASSIS - SEMSA MANAUS, PATRÍCIA PINHEIRO DE DEUS - SEMSA MANAUS, BRUNO BARROS DE OLIVEIRA - SEMSA MANAUS
Com o interesse de estudar os padrões geográficos de mortalidade e casos de covid-19, identificando bairros de Manaus com maiores ou menores riscos, utilizamos o suporte da estatística. Quando a doença de interesse é rara e/ou as áreas geográficas são pequenas, a contagem de casos tende a ser baixa e a variação amostral associada alta. Logo, o mapeamento das razões de mortalidade não é confiável devido à heterogeneidade do tamanho populacional. Sendo assim, é requerido o desenvolvimento de métodos estatísticos mais sensíveis para a análise e interpretação de dados espacialmente referenciados. Neste sentido, a estatística traz o estudo de aglomerados de eventos, ou casos, espacialmente distribuídos (conglomerados ou clusters espaciais) que têm recebido bastante atenção na literatura. Faz-se necessário saber que, uma vez detectado o conglomerado, pode dar-se início a estudos mais sofisticados na tentativa de encontrar o meio causador deste. Verificamos que em Manaus, os clusters espaciais de óbitos e os de casos de covid-19 tem comportamentos semelhantes apesar da alta subnotificação de casos. Encontramos aglomerados de casos de alto risco, tanto para casos quanto para óbitos, nos bairros com maior poder aquisitivo. E aglomerados de baixo risco em bairros com menor renda. Estudamos, ainda, separadamente as duas ondas vivenciadas e obtivemos resultados análogos.
|