22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE20 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Covid-19 (TODOS OS DIAS) |
36847 - CENÁRIO EPIDEMIOLÓGIO DA COVID-19 NA REGIÃO MACRO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL
CRISTIANE BARELLI - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF), EDUARDA ALVES DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF), JEFERSON DA SILVA DA SILVA - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF), DANIELA BERTOL GRAEFF - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF), JULCEMAR BRUNO ZILLI - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF), DOUGLAS DE ALMEIDA SILVEIRA - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF), HENRIQUE DA SILVA LIZOT - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF), JULIANA PINHEIRO DA ROSA - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF), CARLA BEATRICE CRIVELLARO GONÇALVES - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF), GILBERTO DA LUZ BARBOSA - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF)
Objetivos: mapear a incidência de casos de COVID-19 na Região Macro Norte do Rio Grande do Sul, comparando população indígena e não indígena
Método: estudo transversal, a partir dos casos diagnosticados de COVID-19 obtidos em bases oficiais da secretaria estadual de saúde, no Rio Grande do Sul, de 26 de fevereiro/2020 até 07 de maio/2021.
Resultados: a amostra foi composta por 1463 (1,2%) indígenas e 115.755 não indígenas (98,8%). A incidência de Covid-19 na faixa etária dos 0 aos 19 anos foi de 27,6% em indígenas e 9,8% em não indígenas (p≤0,001); entre 20 e 39 anos, os grupos apresentaram incidências semelhantes, 40,4% e 41,4% (p=0,082). Dos 40 anos em diante, a incidência é maior entre não indígenas, totalizando 48,8%, comparado com 31,9% dentre os indígenas (p≤0,001). Óbitos e hospitalizações foram semelhantes entre indígenas e não indígenas: 7,9% e 6,7% hospitalizações (p=0,063); 1,8% e 1,3% óbitos (p=0,077). A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) acometeu mais indígenas (8,1%) que não indígenas (6,7%) (p=0,043).
Conclusões: a incidência de Covid-19 em indígenas foi maior nas faixas de 0 a 19 anos e menores de 40 anos. Óbitos e hospitalizações foram semelhantes nos grupos, mas SRAG acometeu mais indígenas. O estudo agregou conhecimentos epidemiológicos sobre o comportamento da pandemia de Covid-19 na região macro norte do Rio Grande do Sul, indicando a necessidade das políticas públicas redobrar os cuidados na atenção à saúde dos povos indígenas, principalmente entre os jovens até 19 anos, visto que foram os mais acometidos pela SARS-Cov 2.
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