Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE20 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Covid-19 (TODOS OS DIAS)

36975 - INFECÇÃO POR SARS-COV-2 EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA PRIMEIRA ONDA PANDÊMICA NO BRASIL
ANA PAULA VASCONCELLOS ABDON - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, TICIANA MESQUITA DE OLIVEIRA FONTENELE - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, ANTÔNIO SILVA LIMA NETO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FERNANDA MARTINS MAIA - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, FRANCISCO JADSON FRANCO MOREIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, PAULO FRANCISCO BRITO MOREIRA - HAPVIDA SISTEMA DE SAÚDE, ALEXANDRE GIANDONI WOLKOFFC - HAPVIDA SISTEMA DE SAÚDE


Objetivos: Avaliar a prevalência de infecção por SARS-CoV-2 e fatores relacionados em profissionais de saúde na primeira onda pandêmica no Brasil. Métodos: Estudo transversal com 1501 profissionais de saúde, atuantes em hospitais de todas as regiões brasileiras, de um sistema de saúde suplementar, em maio de 2020. Aplicou-se um questionário online para coletar as variáveis sociodemográficas, ocupacionais, condições de saúde e o diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2 autorreferido. Análises bivariadas foram realizadas pelo SPSS Statistics versão 23.0. Resultados: Verificou-se maior proporção de sexo feminino com 79,9% (n=1199), enfermeiros com 24,9% (n=374), auxiliar/técnico de enfermagem com 50,1% (n=752) e média de idade de 33 anos (±8,2). Do total, 70,8% (n=1063) eram sedentários, 6,0% (n=90) tabagistas e 24,7% (n=370) consumiam bebida alcoólica. A prevalência de infecção por SARS-CoV-2 autorreferida foi de 16,6% (n=249), sendo o cansaço (16,6%; n=204) e dor (13,2%; n=198) os sintomas mais relatados. Os enfermeiros (28,1%; n=70) e os profissionais que estavam nas emergências foram os mais infectados (40,6%; n=101). O diagnóstico de infecção apresentou relação com o maior tempo de profissão (OR=2,02; p=0,001), trabalhar em outros hospitais na rede (OR=1,59; p=0,016) e fora dela (OR=1,46; p=0,006). Conclusões: Houve alta prevalência de infecção por SARS-CoV-2 nos profissionais de saúde durante a primeira onda pandêmica no Brasil, relacionada a uma maior exposição no setor de emergência e à atuação em diferentes hospitais. Diante disso faz necessário compreender os fatores de risco associados à infecção por SARS-CoV-2 para mitigar a disseminação no ambiente hospitalar e implantar práticas de controle de infecção.

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