37485 - SINTOMAS PERSISTENTES APÓS 30, 60 E 180 DIAS DA INFECÇÃO PELA SARS-COV2
MICHELLE MOREIRA ABUJAMRA FILLIS - UENP, LARISSA LASKOVSKI - UEL, JOSIANE MARQUES FELCAR - UEL, CELITA SALMASO TRELHA - UEL
Descrever os principais sintomas persistentes após 30, 60 e 180 dias do diagnóstico de Covid-19. Metodologia: Foi realizado estudo de coorte composta por indivíduos maiores de 18 anos, de ambos os sexos, que tiveram diagnóstico de infecção por SARS-Cov-2 no município de Londrina-PR. Após 30, 60 e 180 dias do diagnóstico do paciente era enviado um questionário (Google Forms) via WhatsApp com o objetivo de identificar os sintomas persistentes da Covid-19. A análise estatística foi feita por meio dos softwares Microsoft Excel 2010 (Microsoft, EUA) e SPSS versão 23 (IBM, EUA). Resultados: Foram analisados 1215 pacientes que responderam o questionário após 30 dias, 67,8% relataram sintomas persistentes: 27,9% fadiga, 19,8% perda de olfato, 18,8% cefaleia, 17,1% desânimo, 15,7% dores musculares, 13,9% perda de paladar,13% tosse e 10% dispneia. Dos 503 pacientes que responderam após 60 dias, 58,1% relataram sintomas persistentes: 24,9% fadiga, 17,5% desânimo, 17,3% perda de olfato, 14,1% cefaleia, 13,3% dor no corpo, 9,9% perda de paladar e 9,5% irritabilidade ou confusão mental. Dos 76 pacientes que responderam após 180 dias 67,1% relataram sintomas persistentes, dentre eles: 25% fadiga, 17,5% desânimo, 11,8%, 10,5% cefaleia, 10,5% dor no corpo, 10,5% irritabilidade ou confusão mental e 7,6%perda de olfato e perda de paladar. Conclusão: A COVID-19 resultou em um quadro clínico de sintomas persistentes em 67,8% dos pacientes após trinta dias, 58,1% após 60 dias e 67,1% após seis meses do diagnóstico. Os sintomas prolongados mais comuns foram fadiga, perda de olfato, cefaleia e dor no corpo
|
