22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE20 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Covid-19 (TODOS OS DIAS) |
37687 - ANÁLISE DE RISCO PARA INTERNAÇÃO E ÓBITO DOS CASOS DE SÍNDROMES RESPIRATÓRIAS AGUDAS GRAVE LUCIANE DE SOUZA VELASQUE - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE, SILVIA CARVALHO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE, PAULA MARIA PEREIRA DE ALMEIDA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE, PAULA RITA DIAS DE BRITO CARVALHO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE, ALINE MARIA PEREIRA DE ALMEIDA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE, ANA PAULA RESENDE - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE, ANDREA SANTANA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE, GILVANIA MOURA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE, PRISCILA CONRADO GUERRA NUNES - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE, SHENON BEDIN - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
Objetivos: Avaliar o risco das faixas etárias para um desfecho desfavorável de SRAG no estado do Rio de Janeiro durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Calculou-se, através do software R e RStudio, o Risco Relativo (RR) utilizando modelo linear generalizado com família quase-Poisson e Intervalo de Confiança com 95% (IC95%), medida que expressa o quanto estar em uma determinada faixa etária aumenta o risco de evoluir para desfecho mais grave da COVID-19. Utilizou-se dados das bases do e-SUS e SIVEP. Considerou-se como referência a faixa etária menor de 20 anos. Comparou-se os períodos das três ondas de pandemia, sendo considerados os dois meses com aumento de internações e óbitos de cada onda. Resultados: Observou-se que a idade é um importante fator de risco para internação e para óbitos: pessoas a partir de 80 anos apresentam 15 vezes (RR:16,5, p<0,001) mais risco de internar e 95 vezes (RR: 96,4, p<0,001) mais risco de morrer do que pessoas com menos de 20 anos. As segunda e terceira ondas apresentaram aumento significativo de risco de internação em todas as faixas etárias, comparadas com a primeira onda. Ressalta-se que na terceira onda houve aumento significativo no risco de internação para a faixa etária de 20 a 39 anos, comparado com os de menos de 20 anos, pois nas duas ondas anteriores essa faixa etária era um fator de proteção significativo. Conclusão: Quanto maior a idade da população acometida, maior é o risco de internação e óbito por SRAG no estado do Rio de Janeiro.
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