22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE20 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Covid-19 (TODOS OS DIAS) |
38092 - ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DE MORTALIDADE DE PACIENTES ADMITIDOS COM COVID-19 EM UMA UTI
VIVIANE OLIVEIRA DE SOUSA CORREIA - HU-UFS, VANESSA MENESES COSTA - HU-UFS, BRUNA NATASHA FERREIRA SANTOS - HU-UFS, JULYANA DO CARMO SOUZA - HU-UFS, THAÍS OLIVEIRA SANTOS ALVES - HU-UFS, LEONARDO RODRIGUES DOS SANTOS - HU-UFS, GENILDE GOMES OLIVEIRA - HU-UFS, VICTOR SOUZA DE MATOS - HU-UFS, MARIA DO SOCORRO DOS SANTOS - HU-UFS, SILVANIA CARLA UANUS COSTA - HU-UFS
Objetivo: Aplicar e avaliar um escore de risco de mortalidade em pacientes admitidos com Sars-CoV-2 (COVID-19) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Sergipe (HU-UFS). Métodos: Trata-se de um estudo de coorte observacional retrospectivo, realizado nos meses de março e abril de 2021 com pacientes regulados e admitidos na UTI-COVID do HU-UFS. Foi utilizado o escore 4C de mortalidade, padronizado com base no Protocolo Internacional de Caracterização Clínica do Reino Unido (CCP-UK) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e incluiu oito variáveis: idade, sexo, comorbidades, frequência respiratória, saturação de oxigênio, nível de consciência, ureia sérica e proteína C reativa. Os dados foram coletados a partir da evolução de admissão do paciente e preenchidos em uma planilha eletrônica, pela equipe da Regulação Interna, a partir das solicitações de vaga na UTI-COVID. Resultados: Dos 18 pacientes incluídos e avaliados com o escore, o risco de mortalidade média foi de 10%, já a taxa de mortalidade real por COVID do hospital foi de 16,2% nesse período. Do total de pacientes analisados, 3 apresentaram escore de mortalidade 4C de 0-3 (categoria de baixo risco), destes 2 pacientes se recuperaram (66,6%) e um foi a óbito (33,4%). Um dos pacientes foi admitido com um escore de mortalidade de 14 (categoria de alto risco), o mesmo evoluiu a óbito. Conclusões: O escore 4C de mortalidade mostrou-se de fácil aplicação em ambiente hospitalar, podendo ser usado para estratificar pacientes internados com COVID-19, porém são necessários mais estudos e com um quantitativo maior de pacientes.
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