22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE21 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Dengue, Zika, chikungunya e outras arboviroses (TODOS OS DIAS) |
33852 - ARBOVIROSES NO CEARÁ: UMA ANÁLISE QUANTITATIVA DOS ÚLTIMOS 10 ANOS
VICTOR LUÍS CAVALCANTI DIAS - UNIFOR, ANA VITÓRIA MENDES ÁVILA - UNIFOR, AMANDA CARVALHO GUILHERME - UNIFOR, AMANDA DE ANDRADE CAVALCANTE - UNIFOR, BRENO BEZERRA BLUHM - UNIFOR, ENAN HENRIQUE BATISTA CAVALCANTE - UNIFOR, LAIS ARAÚJO PERAZO NUNES DE CARVALHO - UNIFOR, LARA FERNANDES FONTELES - UNIFOR, LARISSA FÉRRER FREIRE DIAS - UNIFOR, LÍLIA SOUSA MARTINS DE ALCÂNTARA MEIRELES - UNIFOR, LUCAS NUNES FERREIRA ANDRADE - UNIFOR, VIVIANNE FERREIRA BEZERRA - UNIFOR, CARLOS GARCIA FILHO - UNIFOR
Objetivos: O trabalho visa analisar epidemiologicamente os casos de arboviroses em Fortaleza, Juazeiro do Norte e Sobral.
Métodos: Estudo transversal e quantitativo, em que foi realizado uma análise descritiva dos dados do Departamento de Informações do SUS, entre Janeiro de 2010 e Fevereiro de 2020, avaliando incidência, entre outros fatores.
Resultados: No Ceará, ocorreram 40.751 internações por dengue clássica, febre hemorrágica devido ao vírus da dengue e restantes de outras febres entre Janeiro de 2010 e Fevereiro de 2020. A Maior incidência de casos foi em 2011 (1,07 por 10.000 habitantes). Em 2019, houve 2,39 internações por 10.000 habitantes em Fortaleza, enquanto Juazeiro do Norte obteve 1,13 e o Ceará todo obteve 1,98. A taxa de mortalidade por 100.000 habitantes em 2019 foi maior em Juazeiro do Norte (3,23) do que Fortaleza (0,16) e do que o valor médio do estado (0,16). Ademais, o valor médio por internação de Janeiro de 2019 à Fevereiro de 2020 foi maior em Sobral (896,63) do que em Fortaleza (354,31), Juazeiro do Norte (337,56) ou médio do Ceará (315,99).
Conclusões: Conclui-se que dentre os municípios analisados, Fortaleza tem maior taxa de internações por arboviroses. Ademais, ressalta-se maior taxa de mortalidade em Juazeiro do Norte e valor médio de internação em Sobral, caracterizando um problema de relevância na saúde pública, sendo necessário implementação e manutenção de medidas educativas e sanitárias para reduzir a incidência de casos e o impacto socioeconômico.
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