22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE21 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Dengue, Zika, chikungunya e outras arboviroses (TODOS OS DIAS) |
36389 - INDICADORES SOCIOECONÔMICOS E DISTRIBUIÇÃO DE CASOS SUSPEITOS DE ZIKA E CHIKUNGUNYA. ANETE MEDEIROS DE LIMA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR, ARIADNE RODRIGUES SANTOS - CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO - UNIFIPA, LETICIA FERNANDES CAVALCANTI - CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO - UNIFIPA, ANA PAULA DE VECHI CORRÊA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR/ CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO - UNFIPA, BRENO RIBEIRO GONÇALVES DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR, FRANCINE ZENTIL BOARO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR, GABRIELA ELISA PARRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR, HELENA NAYARA SANTOS PEREIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR, SILVIA CARLA DA SILVA ANDRÉ UEHARA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR
Objetivo: analisar distribuição espacial dos casos suspeitos de zika e chikungunya e a relação com indicadores socioeconômicos no município de São Carlos-SP. Método: Estudo ecológico, realizado no Serviço de Vigilância Epidemiológica de São Carlos. Foram utilizados dados secundários do Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2016 a 2017, e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística do Censo Demográfico de 2010. Os dados foram analisados por Análise de Componentes Principais pelo software Statistica 12.0 e os mapas gerados pelo software Arcgis versão 10.5. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Carlos. Resultados: Dos 189 casos suspeitos de chikungunya, 156 (82,53%) foram identificados cartograficamente, com perda de 33 (17,5%) casos suspeitos devido a endereços incompletos no SINAN ou fora dos limites do município. Dentre os 67 casos suspeitos de zika, 48 (71,64%) foram apontados na base cartográfica, com perda de 19 (28,3%) casos suspeitos pelos mesmos motivos citados anteriormente. Na análise espacial foi observado elevado coeficiente de morbidade de ambas doenças em áreas de ponderação com bons indicadores socioeconômicos, e baixo coeficiente de morbidade em áreas de ponderação com piores indicadores socioeconômicos. Conclusão: A elevada taxa de casos suspeitos encontrada em regiões com índices de bem-estar social e a reduzida taxa desses casos em regiões de vulnerabilidade social, mostram que a relação entre a distribuição das arboviroses e a relação entre os determinantes sociais, econômicos e ambientais ainda é controversa, dependendo sobretudo da realidade de cada município.
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