22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE21 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Dengue, Zika, chikungunya e outras arboviroses (TODOS OS DIAS) |
37376 - ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE DENGUE NO ESTADO DE RONDÔNIA, 2015-2020. GABRIELLY MAYARA DA SILVA FERREIRA - UNIR, ELIS MONIQUE DE VASCONCELOS GALVÃO - UNIR, FERNANDA MARTINS DE OLIVEIRA - UNIR, MARIA DE LOURDES DA SILVA OLIVEIRA - DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, ESTHELA BIANCHINI HIPÓLITO DA SILVA - UNIR, NATIELY DE ARAÚJO SILVA FARIAS - UNIR, RÉGIA DE LOURDES FERREIRA PACHECO MARTINS - DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
A Dengue é uma doença febril aguda, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Apresenta amplo espectro clínico, considerada endêmica em algumas regiões do Brasil. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de Dengue no Estado de Rondônia no período de 2015 a 2020. Método: Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo, realizado através de dados secundários obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/DATASUS) de casos notificados de Dengue. As variáveis de interesse foram: sexo, faixa etária, escolaridade, e raça. Resultados: Entre 2015 a 2020 foram confirmados 17.854 casos de Dengue no Estado de Rondônia, com média de 2975 casos por ano. O maior registro ocorreu no ano de 2016 (7925 casos), o que representou 44,39% do total. Indivíduos do sexo feminino (55,45% n=9900 casos) foram os mais acometidos. Em relação à raça/etnia apresentada, houve predominância de (53,04% n=9470) para pardos. Verificou-se maior acometimento em indivíduos da faixa etária de 20-39 anos (37,54%) o que representa 6703 dos casos notificados. Em relação à escolaridade, houve uma maior predominância em indivíduos que apresentavam ensino médico completo (12,18% n= 2175). Conclusão: O estudo possibilitou uma maior compreensão do perfil epidemiológico da Dengue no estado de Rondônia, assim como o perfil populacional mais acometido pela enfermidade. Diante dos resultados obtidos é possível analisar que a Dengue atinge principalmente o sexo feminino. Deste modo o acompanhamento bioestatístico é uma ferramenta essencial para a construção de políticas públicas visando a promoção e prevenção no território, além de educação em saúde na comunidade.
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