22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE22 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Doenças imunopreveníveis (TODOS OS DIAS) |
32738 - GASTOS EM INTERNAÇÕES POR SARAMPO DAS REGIÕES BRASILEIRAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
VIVIAN DA SILVA TORRES - UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - GUARULHOS, TAIS SIMÕES CARPI - UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - GUARULHOS, FLÁVIA BARROS DE AZEVEDO - UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - GUARULHOS, STEFANIE DE SOUSA ANTUNES ALCANTARA - LABORATÓRIO DE ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO HUMANO, LUIZ VINICIUS DE ALCANTARA SOUSA - UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO; LABORATÓRIO DE ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
Objetivos: Analisar os gastos e a incidência do Sarampo, doença infectocontagiosa, com transmissão direta e grande potencial de disseminação nas regiões brasileiras. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, o qual foram coletados os dados no SIH/SUS e DATASUS de 2000 a 2019 com dados da distribuição de sarampo por região, sexo e faixa etária de 1 a 80 anos. As variáveis dependentes foram internação por sarampo, dias de permanência e valor médio AIH analisadas no Stata 16. Resultados: Obteve-se 1675 internações por sarampo no Brasil entre 2000 a 2019 encontrados no SIH/SUS, sendo no ano de 2018 a maior incidência. Dentre a análise de todas as regiões, a Norte, apresentou-se com 36,6% das internações obtendo o maior percentual, a região Sul, redução nas internações femininas e masculinas, a Centro-Oeste redução apenas entre os homens, as demais aumento no número de internações, contudo sem significância. Os dias de permanência das mulheres tiveram aumento em todas as regiões, entre os homens, a região Sudeste, Sul e Centro-Oeste tiveram diminuição. A região que apresentou maior aumento nos custos foi a Centro-Oeste nas mulheres e a Nordeste entre os homens. Conclusão: Doença reemergente, com alta incidência desde 2017 e apresentou um aumento no número de internações devido ao surto de 2018 que prevalece no país em forma de endemia até o presente momento. Desta maneira, ao passar dos anos, melhorias nos acessos dos serviços de saúde são executadas, mas ainda há disparidades entre regiões.
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