22/11/2021 - 09:00 - 18:00 PE22 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Doenças imunopreveníveis (TODOS OS DIAS) |
33888 - VIGILÂNCIA DO SARAMPO NO MUNICÍPIO DE RECIFE - PERNAMBUCO: RELATO DE EXPERIÊNCIA ANDERSON JÚNIOR SILVA LOPES - FIOCRUZ, MARIANA LUIZA DO NASCIMENTO SILVA - FIOCRUZ, FABÍOLA MIRELLYS DA SILVA FERREIRA - FIOCRUZ, MARILIA GABRIELA SILVA SANTANA - FIOCRUZ, NAYARA RANIELLI DA COSTA - UFPE, ELAINE CRISTINA DOS SANTOS OLIVEIRA HOLANDA - SECRETARIA DE SAÚDE DE RECIFE, CYNARA CARVALHO DA SILVA - SECRETARIA DE SAÚDE DE RECIFE
Objetivo: Descrever a experiência na Vigilância Epidemiológica do município de Recife durante um surto de Sarampo em Pernambuco. Métodos: Trata-se de um relato de experiência enquanto Residente em Saúde Coletiva, em um Distrito Sanitário do município de Recife-PE, entre agosto a novembro de 2019. Resultados: No segundo semestre de 2019, esteve em curso no Estado de Pernambuco um surto de Sarampo, a partir de casos importados através de uma excursão escolar. No Distrito Sanitário III, os primeiros casos começaram a ser notificados no mês de agosto. A partir das notificações, imediatamente eram desencadeadas as medidas pertinentes pela equipe da vigilância epidemiológica, com vistas à interrupção da cadeia de transmissão. Nesse sentido, ocorriam investigações domiciliares para coleta de informações complementares, necessárias à confirmação diagnóstica, como a coleta de material biológico; identificação da situação vacinal do caso e de seus contatos, os locais que o indivíduo esteve durante o período de transmissibilidade para identificação dos contatos e monitoramento dos mesmos através de busca fonada, bem como vacinação seletiva de bloqueio. Todas estas medidas desenvolveram-se de forma a promover a oportunidade e qualidade do processo de vigilância. Conclusões: Nesta experiência foi possível perceber a importância da etapa de coleta adequada dos dados, necessária aos demais desdobramentos e com vistas à qualificação do sistema de vigilância epidemiológica. Outro aspecto diz respeito aos indicadores de qualidade das doenças exantemáticas, que evidenciaram metas insuficientes, principalmente quanto aos indicadores de investigação adequada e encerramento dos casos, em parte devido à capacidade laboratorial, dificultada em períodos de surto.
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