Pôster Eletrônico

22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE22 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Doenças imunopreveníveis (TODOS OS DIAS)

34141 - GEOGRAFIA E SAÚDE COLETIVA: ANÁLISE ESPACIAL DOS CASOS E ÓBITOS POR MENINGITE NO BRASIL
LUÍS ROBERTO DA SILVA - UFPE, LAÍS EDUARDA SILVA DE ARRUDA - UFPE, JONATHAN WILLAMS DO NASCIMENTO - UFPE, MARCELO VICTOR DE ARRUDA FREITAS - UFPE, MATHEUS LUCAS VIEIRA DO NASCIMENTO - UFPE, MARIA GRAZIELE GONÇALVES SILVA - UFPE, ISADORA SABRINA FERREIRA DOS SANTOS - UFPE, JOSÉ THIAGO DE LIMA SILVA - UFPE, ALAN DIAS DE VASCONCELOS - FGV, DERLIS GUSTAVO ADOLFO DUARTE ZOILAN - UNILA, CAMILA MARIA BARROS TEIXEIRA - UFPE, GUILHERME LIRA - UFPE, RICARDO JOSÉ FERREIRA - IFPB, EMÍLIA CAROLLE AZEVEDO DE OLIVEIRA - FIOCRUZ-PE


Objetivo: Realizar uma análise espacial e epidemiológica dos casos e óbitos por meningite no Brasil, 2010-2019. Métodos: Estudo transversal, ecológico com os casos e óbitos por meningite do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (2010-2019). Calcularam-se as taxas de prevalência, mortalidade e letalidade. Realizaram-se o índice de Moran Global e Kernel nos softwares livres TerraView e QGIS. Resultados: Notificaram-se 182.126 casos de meningite, desses 16.866 (9,26%) evoluíram para óbito. Obtiveram-se prevalência de 9,03/100 mil/habitantes, coeficiente de mortalidade de 0,84/100 mil/habitantes e letalidade de 9,26%. A maioria dos casos foi no sexo masculino (59,12%), brancos (45,17%), 20-39 anos (19,40%), do tipo viral (45,70%). Quanto aos óbitos, a maioria foi no sexo masculino (58,73%), brancos (39,16%), 40-59 anos (26,34%) e na forma bacteriana (22,15%). O Moran Global das taxas de prevalência e mortalidade destacou municípios do Sul, Sudeste e Nordeste (Recife) com clusters de alta significância e valores de z-score de 13,80 e 0,93, respectivamente. Embora o Norte e a maioria do Nordeste tenham apresentado menores clusters nas taxas de prevalência e mortalidade, possuíram mais clusters de letalidade junto com o litoral do Sudeste (z score=23,57). O Kernel revelou maior risco de prevalência no Sudeste e Sul, alto risco de mortalidade no Sudeste e médio no Sul e Nordeste, sendo mais letal em áreas do Sudeste, Norte e litoral do Nordeste. Conclusão: É necessário fortalecer os serviços de atenção à saúde para imunizar a população e identificar precocemente casos de meningite no território, pois regiões com menores prevalências apresentaram maiores letalidade.

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