22/11/2021 - 09:00 - 18:00
PE23 - Epidemiologia das doenças transmissíveis - Hanseníase, Leishmaniose e outras doenças negligenciadas (TODOS OS DIAS) |
33222 - AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS PRINCIPAIS DOENÇAS TROPICAIS NEGLIGENCIADAS NO CEARÁ
NÁGELA BEZERRA SIQUEIRA - FPO, FERNANDA ALÁLIA BRAZ DE SOUSA - FPO, MARIA LARYSSE MUNIZ PEREIRA - FPO, FRANCISCA MAYRA DE SOUSA MELO - FPO, FRANCISCO ARLYSSON DA SILVA VERÍSSIMO - FPO
Analisar os dados das principais doenças tropicais negligenciadas (DTN) no Ceará. Pesquisa epidemiológica, de abordagem quantitativa. Foi realizado uma busca nos boletins epidemiológicos da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) do Ceará, sendo traçado um recorte temporal de 2017 até 2019.
Em termos de magnitude de casos e óbitos decorrentes de DNT no Ceará, as que mais se destacam: Dengue, Hanseníase, Leishmaniose visceral, Esquistossomose e Doença de Chagas, que lideram os números mais expressivos e sua tendência de crescimento ao longo dos anos. Em 2017, os casos confirmados de Dengue 24.786, em 2018 foram 3.720 e em 2019, 14.135 confirmados e 13 óbitos. O coeficiente de mortalidade da Doença de Chagas no Ceará em 2017 chegou a 0,59, equivalente a 53 óbitos, em 2018 foram identificados 1 caso e 2019 nenhum. Os casos de Hanseníase em 2017 eram de 1.553, com coeficiente de detecção (CD) 17,4; em 2018, 1.414 casos com CD de 15,9; em 2019, os casos totalizaram 1.889. Enquanto a Leishmaniose visceral, considerada endêmica, no ano de 2017 foram 437 casos, com incidência de 4,9 e registros de óbitos de 105; em 2019, foram registrados 13 óbitos, representando uma letalidade de 6,05%. A esquistossomose no Ceará, no período de 2017 a 2019, foram identificados 84 portadores e registros de 11 óbitos.
Nota-se a necessidade de combate a estas patologias, que apesar da maioria serem tratáveis e com grande chance de cura, estas refletem o descaso as populações que são acometidas por essas doenças.
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